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Roubo de criptomoedas aumentou 113% no segundo trimestre de 2024

2 mins
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Analistas da Immunefi calcularam as perdas dos projetos de criptomoeda no segundo trimestre.
  • A indústria perdeu US$ 572 milhões em 72 incidentes.
  • Mais de 60% do valor total veio de apenas dois hacks
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O roubo na indústria de criptomoedas causado por hackers e golpes aumentou significativamente. Nos últimos três meses, os cibercriminosos roubaram US$ 572 milhões em 72 ataques.

No segundo trimestre de 2024, as perdas em projetos de criptomoeda devido a ataques de hackers e golpes aumentaram 70,3% em relação ao trimestre anterior e 113% em relação a 2023. Isto é afirmado em um novo relatório da Immunefi.

Hacks em CeFi são os mais comuns

A maior parte das perdas, no valor total de US$ 572 milhões, veio de ataques a exchanges centralizadas (CEX). O maior ataque foi o incidente com a plataforma de negociação DMM Bitcoin, que perdeu um total de US$ 305 milhões em BTC.

Os hackers roubaram outros US$ 55 milhões após um ataque a uma das maiores exchanges da Turquia, a BtcTurk. Só estes dois eventos foram responsáveis por mais de 62% das perdas do trimestre, observaram os especialistas da Immunefi.

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Outra exchange de criptomoedas, a Lykke, entrou entre as cinco primeiras em termos de quantidade de criptomoeda roubada. O hack ocorreu no início de junho, mas isso só se tornou conhecido alguns dias depois. Os invasores roubaram US$ 22 milhões devido a um “incidente de segurança”.

O hacking foi a principal causa da perda de fundos no segundo trimestre de 2024. Os especialistas da Immunefi registraram 53 ataques hacker no valor de US$ 564 milhões e 19 golpes, no valor de US$ 8,4 milhões.

Fonte: Inmunefi
Fonte: Inmunefi

“O comprometimento da infraestrutura pode levar aos ataques mais devastadores no mercado de criptomoedas, já que um único ataque às vezes pode custar milhões de dólares. Isso ficou evidente neste trimestre, quando as perdas dispararam devido a ataques à infraestrutura CeFi que ultrapassaram até mesmo o DeFi”, disse o fundador da Immunefi, Mitchell Amador.

Redes L2 ganhando popularidade entre hackers

O Ethereum continua sendo a rede mais atacada, seguida pela BNB Chain. Essas blockchains foram responsáveis por 52 incidentes, ou 71% de todos os ataques no segundo trimestre.

A Immunefi viu sinais de que os invasores estão cada vez mais visando redes de Camada 2 (L2). Portanto, a solução L2 Arbitrum ficou entre as três primeiras em número de ataques. Blast e Optimism tiveram três incidentes cada.

Fonte: Imunefi

Enquanto isso, os protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) sofreram perdas de US$ 171 milhões, uma queda de 25% em relação ao segundo trimestre de 2023.

Alguns dos fundos roubados foram recuperados. Por exemplo, a equipe do protocolo Gala Games devolveu todas as criptomoedas roubadas. Alex Labs, Bloom e Yolo conseguiram o mesmo. No entanto, os ativos recuperados representaram apenas 5% das perdas totais do trimestre.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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