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Rival da Chiliz (CHZ), Vira-Lata (REAU), Visa e NFTs são destaques da semana

4 mins
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Visa passa a aceitar USDC e especialistas brasileiros comentam movimento de mercado.
  • Enquanto bitcoin cai e se recupera, tokens DeFi disparam, inclusive um brasileiro.
  • Já NFTs seguem em destaque, seja por valorização constante quanto por novidades na indústria nacional.
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O token de fãs Chiliz (CHZ) e a criptomoeda brasileira Vira-Lata Finance (REAU) foram destaques da semana no setor de criptomoedas.

Além disso, novos episódios de hacks, incluindo na Binance Smart Chain, novas plataformas de NFT e um importante anúncio da Visa movimentaram o noticiário nos últimos dias. Confira, a seguir, os principais assuntos da semana.

Cartão Visa com stablecoin pareada ao real pode demorar

A semana começou com o anúncio de que a Visa passaria a liquidar pagamentos em USDC diretamente na rede Ethereum. A novidade impulsionou o mercado e gerou especulações sobre a chegada da novidade no Brasil. No entanto, especialistas ouvidos pelo BeInCrypto dizem que, embora seja bem-vinda, a iniciativa pode demorar a xhegar.

O principal entrave seria a dificuldade regulatória. Por conta de amarras na legislação, um porta-voz da Transfero Swiss, emissa da stablecoin BRZ, considera que um cartão compatível com um token pareado ao real pode chegar primeiro aos EUA.

Novo rival da Chiliz (CHZ)

A  IQONIQ é uma nova plataforma de blockchain esportiva lançada na última semana cujo token nativo IQQ quase dobrou de valor após ser listado na Bittrex.

O IQQ é um utility token que suporta o FanEcosystem do IQONIQ. Ele aguarda agora para ser incluído no aguardado aplicativo IQONIQ. O aplicativo permitirá que os detentores de IQQ acessem mercadorias, ingressos, recordações e prêmios associados a seus times favoritos.

De US$ 0,265 no primeiro dia de trades, o IQQ subiu para pouco menos de US$ 0,60 nas primeiras horas do dia 27 de março. Desde então, no entanto, o token recuou e é negociado próximo de US$ 0,28 no fechamento da matéria.

Vira-Lata Finance (REAU) é anunciada pela exchange Brasil Bitcoin

vira lata reau

A exchange brasileira Brasil Bitcoin anunciou nesta semana planos para listar o token REAU, do projeto nacional Vira-Lata Finance. Ao BeInCrypto, um membro da comunidade da Vira-Lata Finance, conhecido como Cãofortável, confirmou o interesse não só de corretoras nacionais, mas também estrangeiras.

A listagem na Brasil Bitcoin irá permitir que brasileiros comprem o token inspirado no meme do vira-lata caramelo utilizando reais, inclusive por meio do Pix. Ainda não há previsão para liberação das negociações, mas a exchange diz que ela ocorrerá em breve. Até o momento, a criptomoeda só está disponível na PancakeSwap, principal exchange descentralizada da Binance Smart Chain.

Estrela da Binance Smart Chain, PancakeSwap revela bug

pancakeswap

Também nesta semana, a PancakeSwap anunciou uma vulnerabilidade que poderia permitir fraudes em sorteios na plataforma. A falha permitiria que aproximadamente US$ 240 mil (R$ 1,38 milhão) poderiam ter sido roubados sem levantar suspeitas.

Segundo desenvolvedores da principal DEX que roda na Binance Smart Chain, o bug foi resolvido e já não pode ser explorado. Até o momento, não há sinais de que a falha tenha sido usada por hackers contra usuários.

Hackers arrependidos devolvem bitcoins, mas escondem truque

hacker criptomoedas

Enquanto a PancakeSwap escapava de hackers, outros criminosos virtuais anunciavam encerramento das operações. O grupo responsável pelo ransomware Ziggy se disse arrependido, liberou chaves de criptografia às vítimas e garantiu que ia devolver o dinheiro extorquido.

No entanto, especialistas observaram que a devolução em bitcoins teria como base o preço do ativo no momento do pagamento. No período, o BTC foi de US$ 39.000 para US$ 59.000, uma valorização de 51,2% que, ao que tudo indica, ficará nas mãos dos hackers.

Bitcoin tem recuo rápido e causa prejuízo de US$ 14,7 milhões a um único trader

bitcoin

Apesar de retomado a alta e fechado o mês como o ativo mais rentável do ano até agora, o bitcoin começou a semana em queda. Na madrugada da última segunda-feira (31), o BTC recuou US$ 3 mil em uma hora e forçou a liquidação de milhões de dólares em contratos futuros.

O maior prejuízo ficou nas mãos de um trader da Huobi, que operava uma posição comprada e sofreu liquidação de quase US$ 14,7 milhões. Desde então, o BTC se recuperou e voltou a tocar os US$ 61.000. Para alguns analistas, o ativo poderá bater US$ 90.000 em abril.

Token HOT dispara 2.000%

token hot holo

Outro destaque foi o token HOT, que valorizou 2.000% após a aprovação de uma patente. Trata-se do rrDHT, um projeto de rede implementado na estrutura de código aberto da Holochain que possibilita o desenvolvimento de aplicativos descentralizados (dApps).

A tecnologia visa representar modelos de dados complexos distribuídos. A rede se concentra em métodos para salvar, armazenar e recuperar dados em um sistema de computação que possui vários nós. 

Trader compra token, ganha NFT valioso e lucra 466.500%

nft

A valorização de 2.000% do HOT pode chamar atenção, mas ainda assim não chega perto do lucro de 466.500% de um trader nesta semana. A façanha está ligada ao boom do projeto Polkamon, que realizou uma oferta inicial de exchange descentralizada (IDO) nos últimos dias.

Um investidor do projeto Polkamon comprou um token por US$ 30 e obteve um NFT super valioso chamado “Dragão Bitcoin” de prêmio. Após colocar à venda, o item já colecionava lances de até 75 ETH, que valem mais de US$ 140.000.

Mercado NFT brasileiro ganha nova plataforma para músicas

nft

O mundo dos NFTs continua movimentando muito dinheiro. Após quebrar recorde de valorização no mês, empresas no Brasil já buscam abocanhar uma parte desse mercado. Um dos destaques é a plataforma All Be Tuned, que tokeniza músicas e permite a comercialização em tokens não-fungíveis.

A plataforma foi criada por Taynaah Reis, fundadora da fintech Moeda Semente. Em projeto-piloto, a primeira música lançada na plataforma já arrecadou R$ 60.000.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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