Uma operação da Receita Federal na Tríplice Fronteira apreendeu quatro mineradoras de criptomoedas que estavam sendo contrabandeadas para o Brasil.
A Operação Escudo, deflagrada pela Receita Federal na região de Foz do Iguaçu (PR), revelou que apreendeu quatro mineradoras de criptomoedas usadas em um balanço divulgado na quarta-feira (21) sobre as duas semanas de atuação, completados no último sábado (17).
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Os equipamentos estavam em um jipe pertencente a um casal de Caxias do Sul (RS). Durante a abordagem, os suspeitos afirmaram que as mineradoras eram computadores usados que eram transportados para manutenção. Em um segundo momento, entretanto, eles admitiram que estavam trazendo os dispositivos para o estado.
O uso planejado para as mineradoras não foi revelado e a Receita Federal estima que elas valham mais de R$ 12.000 cada.
Operação Escudo
A operação da Receita Federal conta com a colaboração de mais de 70 servidores de todo o país e ocorre na região de Foz do Iguaçu, perto da tríplice fronteira do Brasil com Argentina e Paraguai. O objetivo é combater o que a Receita chama de “contrabando formiguinha”, o uso da cota de isenção de bagagens para a movimentação de vários produtos em muitas viagens.
A Receita aponta que a cota de isenção saltou de R$ 1.930 para R$ 11.467 em relação à quinzena anterior, o que estimulou laranjas a fazerem várias travessias por dia entre os países. De acordo com o órgão, as pessoas pegas nestas movimentações são registradas e perdem o benefício da isenção por 30 dias.
Um exemplo citado é uma mulher que foi abordada transportando um equipamento de som profissional, avaliado em mais de US$ 9.600. Ela apresentou uma fatura falsa de US$ 490 e, depois, admitiu ter sido contratada para levar a mercadoria. A suspeita foi multada em R$ 34 mil.
Em duas semanas, a estimativa é que tenham sido apreendidos R$ 10,2 milhões em mercadorias contrabandeadas. Segundo a Receita, a maior parte dos produtos é encontrada escondida em compartimentos ocultos de veículos, como fundos falsos no piso ou até mesmo em capacetes de motociclistas.
A maior parte das apreensões é de eletrônicos, como smartphones e notebooks. Além deles, foram apreendidas cargas de vinhos estrangeiros, avaliadas em R$ 496.000 e mais de mil pneus importados de forma irregular. A Receita também descobriu um carro com fundo falso com cerca de R$ 130.000 em celulares.
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