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Cofundador da QuadrigaCX terá ativos confiscados, incluindo 45 barras de ouro

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Traduzido Aline Fernandes

EM RESUMO

  • B.C. Civil Forfeiture Office registra UWO contra Patryn, da QuadrigaCX, com o objetivo de apreender US$ 250.200, 45 barras de ouro e itens de luxo.
  • Escândalo da QuadrigaCX destaca a fraude das criptomoedas, implicando Patryn na apropriação indébita de fundos;
  • Batalha jurídica pode estabelecer um precedente para lidar com a riqueza inexplicável, impulsionando os esforços contra o crime organizado em criptomoedas.
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O Gabinete de confisco civil americano (B.C. Civil Forfeiture Office) anunciou medidas significativas contra o cofundador da QuadrigaCX, Michael Patryn. O órgão apresentou uma ordem de riqueza inexplicável (UWO) à Suprema Corte da Colúmbia Britânica.

Essa medida visa confiscar uma quantidade substancial de ativos. Entre eles, mais de US$ 250 mil em dinheiro, 45 barras de ouro e vários itens de luxo. A posição firme do governo dos Estados Unidos no combate ao crime financeiro é evidente por meio desse terceiro pedido de UWO.

“As ações criminosas internacionais da Quadriga Coin Exchange (Quadriga CX) fizeram com que milhares de pessoas perdessem suas economias. O fato de a organização ter ganhado documentário da Netflix relacionado com uma fraude de criptomoeda de grande repercussão mostra que este tipo de crime não demonstra respeito pelas fronteiras. Somente uma aplicação rigorosa que prejudique a motivação do lucro terá impacto sobre essas organizações criminosas.” diz o comunicado da Procuradoria da Colúmbia Britânica.

Cofre da QuadrigaCX é apreendido

A controvérsia da QuadrigaCX, que levou a enormes perdas financeiras e se tornou objeto de intenso escrutínio da mídia, ressalta o desafio global no combate à fraude com criptomoedas. Conversas entre Patryn e o falecido CEO Gerald Cotten sugerem planos de apropriação indevida de fundos de clientes já em 2014.

Apesar do histórico criminal de Patryn e da defesa de seu advogado, a próxima decisão judicial em 30 de abril pode resultar no confisco desses ativos se eles não puderem demonstrar sua aquisição legal.

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As autoridades apreenderam ativos de um cofre de segurança em Vancouver. Isso mostra o objetivo do governo de transformar o produto do crime em ganhos para a comunidade. Além disso, este é o terceiro caso de UWO da Colúmbia Britânica. Também demonstra a determinação da região em combater diretamente a lavagem de dinheiro e o crime organizado com uso de criptomoedas.

O escândalo da QuadrigaCX, marcado por eventos misteriosos e perdas significativas, continua a revelar as complexidades do setor de criptomoedas. O histórico de Patryn, incluindo uma sentença de prisão anterior e seu papel em outras empresas de criptomoedas, acrescenta camadas à saga legal em andamento.

À medida que o caso se desenvolve, ele pode estabelecer um precedente para lidar com a riqueza inexplicável. Isso poderia impulsionar os esforços para desmantelar as redes financeiras do crime organizado e restaurar a integridade das finanças digitais.

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Aline Fernandes
Apaixonada pelo que faz, Aline Fernandes é uma profissional que atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por quase todas as redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia...
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