A obra já está sendo considerada a primeira multidisciplinar da América Latina do segmento blockchain, além de ser um livro pygital que chega com números impressionantes. São 1.696 páginas com 89 capítulos escritos por 94 autores brasileiros, europeus e americanos.
O valor arrecadado com a venda dos NFTs será revertido ao Instituto Educar+, no Complexo do Chapadão, no Rio de Janeiro. A instituição usa Blockchain e Web3 para educar e transformar a vida de jovens na comunidade Final Feliz na zona norte da cidade.
Os colaboradores da publicação são Especialistas, professores renomados, colaboradores da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Banco Central do Brasil (BACEN) e grandes exchanges nacionais e internacionais.
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A coordenação de “Criptoativos, Tokenização, Blockchain e Metaverso – Aspectos filosóficos, Tecnológicos, Jurídicos e Econômicos” foi dos irmãos Daniel de Paiva Gomes e Eduardo de Paiva Gomes, Mestres em Direito Tributário pela Fundação Getulio Vargas e Doutorandos pela PUC-SP e pelo Doutor e Mestre em Direito Tributário pela PUC-SP e Juiz Federal em São Paulo Paulo, Cesar Conrado.
O conteúdo foi distribuído em quatro temas de acordo com os idealizadores da ideia.
– O Filosófico que aborda a evolução tecnológica, dogma de consenso, ontologia, semiótica;
– O Tecnológico que traz conceitos, funcionamento de criptoativos, algoritmos de consenso, contratos inteligentes, finanças descentralizadas;
– Jurídico-regulatório e econômico aborda a natureza jurídica dos criptoativos e tokens, competência regulatória, marco legal do câmbio, jogos e moedas virtuais;
– E Tributários e penais que inclui a tributação de criptomoedas, compliance fiscal, nota fiscal eletrônica, acordos de bitributação, evasão de divisas, dentre outros.
Coleção NFT da obra é a primeira no segmento editorial
Criptoativos, Tokenização, Blockchain e Metaverso – Aspectos filosóficos, Tecnológicos, Jurídicos e Econômicos também chega com uma novidade. Serão cunhados 100 NFTs da obra que se torna a primeira iniciativa no Brasil a utilizar colecionáveis digitais no segmento editorial.
Todo o valor arrecadado com as vendas será revertido, de forma integral, para o projeto Educar+, organização social que nasceu para democratizar o acesso à leitura e expandir a perspectiva de crianças, adolescentes e jovens através da educação, cultura e tecnologia.
A aulas no Educar+ vão desde a alfabetização, o que são criptomoedas e como usá-las, até Web3 e conceitos mais profundos de blockchain em parcerias para jovens programadores.
No Brasil 11 milhões de pessoas são analfabetas. Das crianças de 6 a 7 anos de idade, 40% ainda não haviam sido alfabetizadas em 2021, de acordo com o IBGE. O número de crianças pretas analfabetas chega a 47,7%.. O dado só corrobora a importância do trabalho realizado pela CEO da Educar + Carol Santos. Na ONG na zona norte do Rio de Janeiro 66% das famílias atendidas são compostas por mães solos; 87% das famílias se declaram negras ou pardas e 42% das crianças, tem dificuldade de leitura.
Valores dos NFTs
As vendas dos 100 NFTs estão previstos para começarem em janeiro e os valores serão integralmente repassados para Educar+.
90 NFTs serão comercializados ao preço fixo de R$ 475,00. Os compradores terão direito a versão digital do livro, acesso a conteúdos exclusivos e uma assinatura anual da plataforma Cryptohouse of Commons (CHOC), comunidade brasileira criada para discutir e promover criptoativos, token, blockchain, Web3, DeFi, NFTs, metaverso, DAOs, e GameFi.
7 NFTs com status de Raros serão disponibilizados por R$ 797,00. Além dos benefícios listados acima, o comprador terá, também, uma cópia física do livro autografada pelos três coordenadores da publicação.
3 NFTs serão vendidos em um leilão com lance mínimo de R$ 797,00. Nessa opção, além de todos os benefícios oferecidos na aquisição dos NFTs raros, o comprador recebe obras físicas autografas dos livros: “Bitcoin: a tributação de criptomoedas”, de Daniel de Paiva Gomes; e “Tributaçao da impressão 3D: blueprint, software e impressora 3D”, de Eduardo de Paiva Gomes.
“A missão do Educar+ é expandir a perspectiva de mundo de crianças, adolescentes e jovens através da educação, da cultura e da tecnologia, com a venda das NFTs iremos garantir a sustentabilidade dos nossos projetos tecnológicos.
Poder fazer parte disso como ONG apoiada, é para nós, sem dúvidas, ter a certeza de que o nosso trabalho está sendo feito de forma ativa e sendo reconhecido por isso”, destaca a CEO do Educar+, Carol dos Santos.
“Essa obra coletiva tenta consolidar grandes mentes pensantes do mundo cripto. Essas mentes, para chegarem aonde chegaram, também foram beneficiadas por toda uma infraestrutura de pessoas e de professores de sistema educacional. Nada mais justo do que a gente aumentar a possibilidade de pessoas que não teriam acesso a esse conteúdo para que também estejam aptas a participar desse mercado de trabalho onde a demanda é muito grande por mão de obra qualificada”, destaca Daniel de Paiva, um dos cordenadores do livro.
Para Paiva, o mercado nacional já está sofrendo uma espécie de blackout devido ao interesse dos desenvolvedores prestarem serviços pra entidades no exterior. O jurista explica que, por conta disso, o mercado nacional fica carente de desenvolvedores.
“Nós temos uma massa de jovens extremamente ávida por conhecimento, que tem vontade de aprender, que tem vontade de participar do mercado de trabalho, com posições que sejam extremamente qualificadas”, completa.
Daniel de Paiva detalha o objetivo de reverter o valor da venda da coleção dos 100 NFTs para o projeto Educar+. “Optamos por uma iniciativa 100% sem fins lucrativos, direcionando totalmente o produto da arrecadação da venda desses NFTs editoriais para a formação desses jovens, para que eles possam participar do mercado de trabalho, seja desenvolvendo aplicações web3 a nível de mercado brasileiro ou, mesmo estando no Brasil, terem a oportunidade de prestarem serviços para empresas do exterior com a possibilidade de receberem em Dólar, inclusive”, diz.
Coordenadores destacam diferenciais
Para Daniel de Paiva Gomes, a obra adota uma abordagem especialista-multidisciplinar, sendo certo que a especialidade da análise não é vista como um fim em si mesmo, mas como ferramenta que permite o melhor endereçamento das questões. “Esse não é um livro de Direito – apesar da formação e vinculação profissional e acadêmica de seus coordenadores. Ele aborda filosofia, tecnologia, economia e direito.”
Para Paulo Cesar Conrado, a publicação foi criada para questionar os limites entre “realidade” e “virtualidade” e colocar em debate a “desconfortável” possibilidade de um ecossistema economicamente relevante se desenvolver independentemente de qualquer fisicalidade.
“A presente obra parte da premissa de que realidade e virtualidade não atuam em oposição, mas, sim, em verdadeira conjunção. Os artigos desta obra cumprem a função de descortinar esses lugares inexplorados, dando instrumentos para a compreensão dessa ‘nova realidade digital’ e sua intersecção com a ‘realidade’ até então credenciada como oficial”, diz.
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