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Projeto usa tokens e blockchain para resolver problema do lixo no Brasil

2 Min.
Atualizado por Paulo Alves

Resumo

  • Projeto da BASF recompensa empresas com tokens quando o plástico é reciclado.
  • Tokens podem ser vendidos a empresas que queiram contribuir com o processo.
  • Novos programas envolvendo os tokens devem ser criados no futuro.
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O reciChain é uma plataforma colaborativa baseada em blockchain criada para aumentar a capacidade instalada para reciclagem de resíduos das empresas participantes.

Ela age monitorando o progresso da cadeia de reciclagem, introduzindo as informações necessárias na blockchain para consulta rápida e descentralizada. Quando o material é reciclado, a empresa responsável recebe uma recompensa em tokens, que servem como comprovante de que a reciclagem realmente ocorreu.

A quantidade de tokens gerados depende de uma meta pré-estabelecida de acordo com a capacidade da empresa. Ela também recebe incentivos, na forma de mais tokens, quando ultrapassa essa meta.

O uso de tokens permite que as empresas possam investir em reciclagem sem precisar adaptar suas operações. Aquelas que não reciclarem o suficiente podem comprar os tokens de quem os tem em excesso.

Esse dinheiro extra pode, por sua vez, ser investido em melhorias como o aumento de sua capacidade ou o treinamento de funcionários.

Segundo a BASF, o uso do blockchain é uma forma fácil e descentralizada de armazenar as informações sobre o processo de reciclagem. Qualquer pessoa pode consultar os dados, que informam todo o caminho do material até as usinas. E é só nesse momento que o token de recompensa é gerado.

O uso de tokens também é uma forma de garantir que cada empresa possa contribuir para o aumento da quantidade geral de material reciclado – que, no caso do plástico, é estimada em 4% no Brasil – sem precisar modificar sua estrutura de negócios.

A ideia do projeto surgiu dentro de um edital interno para fomento de negócios de impacto da BASF. Em pouco tempo, ele foi expandido para outras empresas, como a Natura, Braskem, Henbel, Bomix, Wise, Recicleiros e Triciclos. Além disso, conta com o apoio da Fundação Espaço ECO, responsável pela estrutura do projeto, sua plataforma e o programa de créditos.

Segundo a BASF,

“O objetivo do reciChain é aumentar a capacidade instalada para reciclagem de resíduos, em especial o plástico, visando incentivar a economia circular em toda a cadeia de valor, além de causar um impacto social positivo por meio da geração de empregos inclusivos em cooperativas e unidades de triagem, recicladores, convertedores de novas embalagens, indústria e fabricantes de produto.”

A ideia, no futuro, é que as empresas desenvolvam programas específicos que só possam ser acessados usando os tokens, como financiamentos, o que aumentaria ainda mais o incentivo pela reciclagem.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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