Os vencedores do Lumx Hack powered by ETH Rio, foram conhecidos no último dia do Ethereum Rio, no Porto Maralley. Com objetivo de incentivar novas soluções blockchain e principalmente desenvolver talentos, as três equipes finalistas apresentaram seus projetos no Ethereum Rio para uma banca de jurados especializados em blockchain/Web3.
Durante o ETH.Rio, os times trabalharam em seus projetos, participaram de workshops e mentorias oferecidas pela Lumx e os parceiros Chiliz, Tanssi, Polygon e Scroll.
Além do apoio financeiro, os patrocinadores criaram trilhas e desafios específicos para o hackathon, proporcionando acima de tudo uma oportunidade única de conexão com grandes nomes do ecossistema blockchain.
O Lumx Hack powered by ETH Rio contou com o total de 163 inscritos representando todos os estados brasileiros e outros países. Durante os três dias da competição, os 24 times, apresentaram 20 projetos finalizados.
Segundo Amanda Marques, CMO da Lumx, “O LumxHack foi a maneira que encontramos de incentivar desenvolvedores e profissionais de diferentes áreas de atuação a criarem soluções utilizando a blockchain de forma simples e acessível. Foi incrível ver o nível dos projetos que recebemos e a diversidade de pessoas de diferentes cantos do Brasil tendo seu primeiro contato com o tema e conseguindo realmente construir soluções viáveis”.
Freedom Chains vence com solução transparente para sistema carcerário
Representando a equipe vencedora Freedom Chains, Kesney Lucas Ferro, detalhou o projeto apresentado. “Ele é focado em ajudar o sistema carcerário na forma que ele é agora para trazer mais transparência”.
O nosso objetivo é registrar on-chain o comportamento dos presos para ter mais controle desses acessos e mais controle e evitar qualquer possível corrupção que possa acontecer. E utilizanado um modelo de IA que desenvolvemos, reunir todo esse conteúdo e sumarizar para ajudar no processo de, por exemplo, conseguir alvará de soltura, habeas corpus e documentar todo esse processo de ressocialização”, diz Kesney.
A Freedom Chains levou para casa US$ 5.000, já o prêmio total para as equipes finalistas foi de US$ 9.500 e US$ 10.000 em grants (recompensas) no Lumx Protocol, além dos desafios extras dos parceiros e blockchains envolvidas no LumxHack.
Conforme o organizador da ETH. Rio, Antonio Neto, o evento aconteceu com bastante rapidez, embora tenha sido desafiador.
“Em dois meses conseguimos estruturar tudo e reforçamos o poder da comunidade com toda a colaboração. O hackathon se alinhou muito com nossa proposta, que foi de mostrar os cases bem-sucedidos e mostrar as oportunidades, o movimento da comunidade, de como tudo está acontecendo, além da importância da união, porque não é simples educar, fazer o caminho correto e construir soluções que de fato resolvem problemas”, revelou Antonio.
Projeto finalista Pulse deve lançar versão Beta neste trimestre
O grupo Moonx formado por cinco profissionais do mercado ficou entre os finalistas com o projeto Pulse na trilha da Chiliz. O protocolo de prova de ação coletiva para comunidades Web3 é uma ferramenta que auxilia principalmente o engajamento de comunidades, dentre elas a Ipê City, primeira startup city brasileira.
Nós conversamos com uma das integrantes do projeto, Mariana Godoy, que é designer de produtos Web3. Há dois anos trabalhando com Blockchain, Godoy lidera decisões de design para concepção de produtos em mais de oito projetos lançados no Khiza DAO. Esse foi, aliás, o segundo hackathon que a designer participou. Para ela, a experiência foi bem intensa.
“A experiência nesse meu segundo hackathon, com o projeto Pulse, foi muito intensa, pois tudo aconteceu em apenas três dias. É incrível todo o aprendizado envolvido e a capacidade de realização que a gente percebe ter.”
Isso porque, conforme Godoy o time foi formado online e “mesmo sem nos conhecermos, fomos capazes de desenvolver uma solução para um problema real e ser finalistas. Projetos com grande potencial nascem nesse tipo de competição e esperamos ser um desses.”
Protocolo de prova de ação coletiva para Web3
Na prática, o Pulse é voltado para todo e qualquer tipo de comunidade.
Comunidades tem características, mas falta engajamento na comunidade. Por exemplo, um grupo de games Web3 com cerca de 15 mil membros, menos de 10% interagem. Ou seja, pouco mais de mil pessoas engajando em um ecossistema com um potencial maior.
Portanto, o Pulse está de olho nessa imensa fatia, ainda não explorada. Isso porque o projeto foi construído para ser uma ferramenta para ajudar no engajamento de comunidades.
“Dentre elas a Ipê city, uma das primeiras startups city brasileira, liderada pelo Jean Hansen, um dos integrantes do time do Pulse”, explica Mariana.
Estevão Guerra, Head Research Web3, Dione Bastos, desenvolvedor de Blockchain e Murillo Augusto, desenvolvedor de software completam o Pulse. E para finalizar, Godoy falou sobre o primeiro hackathon que participou e ganhou.
“O primeiro foi o Hackaton da Solana, com o projeto Fact Finance, em que ficamos em primeiro lugar pelo Brasil. A solução vencedora é um oráculo que grava na blockchain informações RWA vindas de fontes oficiais da América Latina. O projeto segue firme em evolução”, finaliza Mariana.
Pulse pretende lançar versão beta neste trimestre
Hansen nos contou que ainda neste trimestre pretende complementar o time e lançar a versão beta no mercado.
“No terceiro trimestre de 2024, pretendenos lançar nossa API para integração com outras ferramentas de proof of activity (por exemplo, proof of git contribution (gitpoap), além disso iremos testar a ferramenta com 10-20 comunidades para avaliar novas funcionalidades”, detalha Jean da Ipê City.
Bruno Pessoa, Country Manager da Chiliz e Socios.com no Brasil, disse que “Este foi o primeiro hackathon que viabilizamos no Brasil, e consideramos que foi um grande sucesso, já que atingimos os nossos principais objetivos ao testar esse modelo e adesão. Estabelecemos uma importante parceria com a Lumx, que facilitou a interação com nosso protocolo e garantiu que tivéssemos mais de 160 inscrições de todos os lugares do Brasil, inclusive de uma atleta olímpica que também é desenvolvedora, comprovando que esportes e tecnologia podem e devem caminhar juntos.”
Com o lançamento de nossa Mainnet, a rede está aberta para todos os desenvolvedores e builders que tenham ideias de como inovar em uma indústria tão carente de inovação como é a esportiva. E acho que esse recado é o que fica desse primeiro processo” complementa o executivo.
Fanify fica entre os vencedores da trilha de Fan Tokens e Sportfi da Chiliz
Fanify é uma plataforma que facilita a criação, lançamento e gestão de Fan Tokens, prometendo uma maneira simples e eficiente para que organizações, equipes e marcas esportivas gerenciem seus ativos digitais. E monetizem o engajamento de seus fãs e torcedores. O projeto recebeu US$ 1.500 em prêmios.
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