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Projeto que prometia NFTs no Minecraft dá golpe de US$ 1,2 milhão

3 mins
Atualizado por Airí Chaves

EM RESUMO

  • Desenvolvido na rede Ethereum (ETH), o Blockverse se define como um projeto que permite a inserção do modelo play-to-earn no Minecraft.
  • Criadores do Blockverse sumiram após conseguirem angariar US$ 1,2 milhão coma venda de NFTs do projeto.
  • Em comunicado, líderes do projeto afirmaram que o sumiço se deu por causa de problemas enfrentados em relação ao jogo, e não pela tentativa de aplicar um golpe.
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Criadores do Blockverse, projeto que pretendia transformar o Minecraft em um game P2E, estão sendo acusados pela comunidade do jogo de aplicar um golpe de saída.

Desenvolvido na rede Ethereum (ETH), o Blockverse se define como um projeto que permite a inserção do modelo jogue-e-ganhe (P2E) no Minecraft.

A Iniciativa logo chamou a atenção, tanto da comunidade do jogo como de entusiastas do mundo cripto, visto que a inserção do modelo P2E no jogo poderia expor este novo segmento a um grande mercado – atualmente, o Minecraft conta com mais de 140 milhões de usuários ao redor do mundo.

Apesar de não ser desenvolvido pela empresa criadora do Minecraft, o Blockverse atuaria com um servidor privado do jogo, sendo disponível somente para os detentores de um de seus tokens não fungíveis (NFTs). No dia 23 de janeiro, o projeto conseguiu vender suas 10.000 unidades de tokens em apenas oito minutos, angariando US $ 1,2 milhão com esses ativos.

Porém, alguns dias após a venda, a equipe responsável pelo Blockverse deletou seu site oficial e seu servidor no Discord, além de tirar do ar o servidor do jogo no Minecraft.

Desconfiados de que haviam caído em um golpe, detentores dos tokens começaram a se organizar e buscar pistas sobre os responsáveis pelo projeto, conseguindo algumas informações relevantes. Devido a isso, o perfil oficial do Blockverse se manifestou sobre o caso no Twitter.  

Blockverse pede desculpa a seus apoiadores

Em um comunicado divulgado na última sexta-feira (28), a equipe responsável pelo Blockverse pediu desculpas pelo sumiço, mas fez questão de enfatizar que o projeto era totalmente legítimo.

“Tudo foi totalmente legítimo: nosso contrato foi verificado, a infraestrutura do jogo foi totalmente configurada e nosso lançamento correu bem, embora com alguns pequenos contra-tempos ao longo do caminho.”

A equipe ainda destaca que nunca teve intenções de aplicar um golpe de saída, mas que precisou desativar o servidor de jogo devido a diversos problemas, “incluindo, mas não limitado a: altas taxas de rede, servidor MC não sendo capaz para segurar todos de uma vez, e a falta de utilidade de $DIAMONDS. Eventualmente, as coisas começaram a sair do controle.”

Ainda segundo o comunicado, a equipe entrou em “pânico” após as acusações de golpe, excluindo seu servidor no Discord “por impulso”. Os responsáveis pelo Blockverse enfatizaram que pretendem voltar com os seus servidores e site oficial, mas que isso levaria um tempo indeterminado.

Por fim, a equipe manifestou seu desapontamento com as acusações de golpe e diz estar buscando ajuda de profissionais para solucionar seus problemas:

“Estamos desapontados que a comunidade tenha saltado para falsas acusações tão rapidamente, mas ainda acreditamos em nosso projeto e, para que todos os outros recuperem essa fé, estamos conversando com profissionais do espaço sobre como podemos proceder.”

Comunidade pretende continuar com o jogo

Apesar de alguns usuários manifestarem seu apoio aos criadores do projeto, boa parte da comunidade do Blockverse parece cética em relação as declarações feitas. Porém, a maioria dos detentores dos NFTs do jogo ainda quer dar andamento ao projeto.

Porém, a decisão sobre quem irá comandar a iniciativa parece estar longe de ser decidida. Os criadores do Blockverse aceitam entregar o projeto para a sua comunidade desde que mantenham para si os valores obtidos com a venda dos NFTs.

Já os detentores dos tokens querem de volta boa parte deste montante, que será usado para “contratar pessoas para executar o projeto”. Líderes da comunidade do jogo ainda afirmam que sabem que dificilmente terão todo o seu dinheiro de volta, mas que querem o suficiente para que o Blockverse possa ser realmente lançado.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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