Projeto dos EUA quer reforçar sanções contra criptomoedas na Venezuela

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Os EUA querem reforçar sanções contra criptomoedas na Venezuela, visando proibir transações entre cidadãos dos dois países.
  • A proposta faz parte de um projeto de lei bipartidário como resposta ao governo de Nicolas Maduro.
  • O documento sugere aliviar as sanções se houver progresso na transição democrática da Venezuela.
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Os EUA planejam reforçar sanções contra criptomoedas na Venezuela. A ideia surgiu em um projeto de lei na Câmara dos Deputados do país e é uma resposta ao governo de Nicolas Maduro.

Uma das propostas é proibir transações de criptomoedas entre cidadãos dos dois países.

EUA quer aumentar sanções contra Venezuela

O projeto de lei recebeu apoio dos partidos Republicano e Democratas, o que significa uma rara unanimidade entre as legendas. Sua autoria é da congressista republicana María Elvira Salazar (Flórida).

Conforme o documento, as sanções envolvem “qualquer transação por um cidadão dos EUA ou dentro dos EUA que se relacione com prover, financiar ou envolver de qualquer forma qualquer forma de moeda ou token digital, emitida por, para ou em nome do regime de Nicolas Maduro ou governo não democrático que o suceda”.

A sessão sobre criptomoedas representa uma pequena parte do documento, de 39 páginas, cujo objetivo declarado é “promover a democracia na Venezuela, e para outros propósitos”. No texto, Salazar chama o projeto de lei de “Ato de avanço da liberdade, oportunidade e direitos da Venezuela de 2024 (VALOR 2024)”.

Além disso, o projeto prevê o relaxamento das sanções com o tempo, com a condição de que o país sul-americano comece uma transição democrática. “Estar preparado para reduzir as sanções impostas à Venezuela de forma cuidadosamente calibrada em resposta a formas de progresso demonstrável em direção à democratização”, diz o texto.

EUA de olho na situação da Venezuela

O projeto de lei é uma resposta dos EUA às consequências das eleições presidenciais na Venezuela. O pleito ocorreu no dia 28 de julho e resultou na suposta vitória do atual ditador Nicolas Maduro.

Entretanto, a oposição do país e observadores internacionais – incluindo o Brasil – contestaram o resultado. Em seguida, eles exigiram que o governo tornasse públicas as atas da eleição que comprovariam a vitória de Maduro, o que não aconteceu.

Desde então, países como o Brasil, México e Colômbia tentam negociar uma solução pacífica para o pleito, mas sem sucesso. O regime de Maduro começou a caçar a oposição no país.

O candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, fugiu da Venezuela e buscou refúgio na Espanha. Já a líder da oposição, María Corina Machado, continua escondida.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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