Um projeto de lei quer que a prefeitura de Belo Horizonte aceite Bitcoin para impostos e taxas municipais. Além disso, ele visa estimular o uso da criptomoeda no comércio local. O texto é de autoria do vereador Vile Santos (PL).
O parlamentar apresentou a proposta na Câmara Municipal. Ele quer criar o programa “Bitcoin Livre” para permitir o pagamento de impostos, taxas e multas com Bitcoin. O projeto também incentiva o uso da moeda digital em lojas e serviços.
Na última sexta-feira (10), o vereador destacou a importância do Bitcoin. Para ele, o Bitcoin é a principal moeda digital do mundo e deve ser incentivado no Brasil.
Embora represente um avanço no uso público das criptomoedas, a proposta não inclui a criação de uma reserva municipal de Bitcoin.
Pagar com Bitcoin é uma escolha
De acordo com o texto, o uso de Bitcoin será opcional. Para viabilizar os pagamentos, a prefeitura deverá contratar uma empresa especializada. Essa empresa converterá os valores recebidos em Bitcoin para reais, garantindo a operação.
O projeto também propõe medidas para fomentar o uso da moeda digital. A prefeitura deverá desenvolver programas para incentivar comerciantes a aceitar Bitcoin. Além disso, a prefeitura realizará campanhas educativas para destacar as vantagens da tecnologia.
De acordo com o texto, estabelecimentos que aderirem ao programa ganharão destaque em campanhas oficiais da prefeitura. Essa iniciativa, segundo Santos, é uma forma de promover inovação e liberdade financeira.
Essa proposta cria um canal de pagamento inovador e eficiente, utilizando uma tecnologia que já faz parte do dia a dia de muitas pessoas e empresas, explicou o vereador.
Segundo Santos, o Bitcoin já faz parte da realidade de muitas pessoas e empresas.
Próximos passos
Antes de ir para votação no plenário, as comissões internas da Câmara analisarão a proposta. A avaliação técnica e financeira do projeto será decisiva para sua tramitação.
Apesar de ser uma novidade em Belo Horizonte, a ideia não é inédita no Brasil. Em 2022, o Rio de Janeiro anunciou que aceitaria Bitcoin para o pagamento de IPTU. Na época, o prefeito Eduardo Paes também mencionou a intenção de criar uma criptomoeda própria e investir 1% do tesouro municipal em Bitcoin.
No entanto, quase dois anos depois, nenhuma dessas iniciativas foi concretizada no Rio.
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