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Pi Network enfrenta ação judicial de US$ 10 milhões por fraude

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Escrito e editado por
Lucas Espindola

08 dezembro 2025 09:30 BRT
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  • A Pi Network enfrenta processo de fraude de US$ 10 milhões movido por investidor devido a prejuízo de investimento.
  • A ação alega que vendas secretas e transferências não autorizadas causaram uma grande queda de preço.
  • Equipe principal da Pi permanece em silêncio enquanto a comunidade contesta reivindicações e suposições de preço.
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A SocialChain Inc., empresa por trás do Pi Network, enfrenta um processo de 10 milhões de dólares após um investidor acusá-la de orquestrar um esquema de fraude.

A queixa alega que a empresa realizou transferências não autorizadas de tokens, vendeu 2 bilhões de tokens Pi secretamente e deliberadamente atrasou a migração da rede. Essas ações teriam desencadeado uma dramática queda no preço do token.

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Processo federal por fraude de valores mobiliários desafia liderança da Pi Network

De acordo com documentos judiciais, o processo foi apresentado em 24 de outubro no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte da Califórnia. Está sob a responsabilidade do juiz Nathanael M. Cousins. A queixa tem como alvos os fundadores do Pi Network, Chengdiao Fan e Nicolas Kokkalis, bem como a SocialChain Inc.

O reclamante, Harro Moen Moen, do Arizona, alega um esquema de vários anos que resultou em perdas financeiras substanciais. Ele busca 10 milhões de dólares em indenizações.

Moen afirma que 5.137 tokens Pi foram transferidos de sua carteira verificada para um endereço desconhecido sem sua autorização em 10 de abril de 2024. Ele acrescentou que a situação piorou com a falha na migração de seus 1.403 tokens restantes para o Mainnet do Pi Network.

“A queixa, apresentada pela Bulldog Law em nome de um investidor de cripto do Arizona, alega que o réu e seus executivos conduziram um esquema massivo de fraude através de transferências não autorizadas de tokens, vendas secretas de 2 bilhões de tokens Pi e atrasos deliberados na migração que fizeram os valores dos tokens despencarem de US$ 307,49 para US$ 1,67”, segundo o resumo.

A queixa também argumenta que, apesar de comercializar o Pi Network como descentralizado, os réus supostamente mantiveram controle centralizado operando apenas três nós validador.

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“Ele também está acusando o Pi de ser um valor mobiliário não registrado, o que é outro problema”, acrescentou um observador de mercado.

Equipe principal da Pi em silêncio

A equipe central do Pi não abordou publicamente o processo. No entanto, a comunidade Pi foi rápida em desafiar várias das alegações do reclamante. Muitos Pioneiros argumentam que transferências não autorizadas de tokens podem resultar de credenciais de login comprometidas ou tentativas de phishing. Eles acrescentaram que esses incidentes não comprovam qualquer irregularidade por parte da equipe.

Vale também mencionar que o Pi Network lançou seu Open Mainnet em fevereiro. A OKX, a primeira exchange a listar o Pi, introduziu-o com um preço inicial de US$ 2. A moeda Pi alcançou uma alta histórica de US$ 2,99 mais tarde naquele mês. Isso levanta a questão de como o reclamante chegou a uma avaliação de preço de US$ 307,49.

Membros da comunidade sugeriram que uma parte substancial do argumento do reclamante está baseada em perdas relacionadas à negociação de IOU. A equipe central do Pi tem alertado consistentemente contra esse preço.

“De onde veio ‘US$ 307,49’ — mesmo o valor de IOU nunca foi tão alto. Além disso, do ponto de vista legal Valor de Mercado Aberto ≠ Valor de IOU. O processo é baseado em uma falsa equivalência”, escreveu um usuário no Reddit.

No geral, o processo intensificou o debate dentro da comunidade Pi. Com a equipe central do Pi permanecendo em silêncio e os membros da comunidade desafiando as alegações principais, o desfecho dependerá de como o tribunal avaliará as evidências por trás das alegadas perdas e discrepâncias de avaliação.

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