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Processo de retirada de ativos é aberto para clientes selecionados da Celsius

1 min
Atualizado por Thiago Barboza

O Tribunal de Falências dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York especificou o processo através do qual os clientes da extinta plataforma de empréstimo de criptomoedas Celsius podem recuperar seus ativos.

“Os titulares serão solicitados a atualizar sua conta Celsius com certas informações necessárias para processar saques, incluindo dados específicos do cliente relacionados ao Combate à Lavagem de Dinheiro (AML)”, declarou o documento.

Processo descrito para clientes Celsius

De acordo com o processo judicial, os clientes incorrerão no custo de dedução das despesas de transação associadas ao envio de ativos cripto para eles.

Entretanto, observou-se que as taxas de saque serão cobradas “por retirada” com base nas taxas de saques estabelecidas pelos devedores.

Processo de retirada de ativos é aberto para clientes selecionados da Celsius
Taxas de retirada inicial associadas a cada cripto. Fonte: Stretto

Além disso, enfatizou a importância dos clientes atualizarem suas contas com as informações necessárias. O não cumprimento dos regulamentos AML tornará os titulares de contas incapazes de acessar seus ativos.

Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude

Plano mais recente de liquidação

No entanto, houve vários desenvolvimentos nos processos de falência da Celsius nos últimos tempos.

Em 17 de julho, Celsius começou a liquidar mais de US$ 24 milhões em altcoins. Dentre as quais Chainlink (LINK), Synthetix Network (SNX), BNB Coin, 1inch e 0x Protocol (ZRX), entre outras.

Além disso, a maior liquidação entre o grupo de altcoins foi a LINK com aproximadamente US$ 8,5 milhões.

Em notícias mais recentes, a Celsius está supostamente enfrentando dificuldades em sua tentativa de se transformar em um negócio de mineração de Bitcoin.

Uma reportagem afirmou recentemente que a empresa reduziu seus planos de negócios pós-falência para se concentrar apenas na mineração de Bitcoin.

No entanto, a SEC está supostamente impedindo atividades específicas de staking e empréstimos, criando desafios para a condução de operações comerciais.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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