Criptos com origem nos Estados Unidos voltaram a ganhar destaque, com a Worldcoin (WLD), a Pi Network (PI) e a Movement (MOVE) liderando os ganhos mais recentes. A primeira registrou alta de 14,5% nas últimas 24 horas, em meio a uma recuperação após pressões regulatórias internacionais.
A Pi subiu 30% em dois dias, impulsionada pelo otimismo em torno de seu ecossistema. Isso ocorreu apesar da proximidade dos desbloqueios de tokens e especulações sobre uma possível listagem na Binance. Já a MOVE, após enfrentar escândalos internos, subiu 10,4% e tenta retomar a confiança do mercado.
Worldcoin (WLD)
A WLD subiu quase 15% nas últimas 24 horas, mostrando força renovada após uma semana turbulenta marcada por contratempos legais e sob críticas regulatórias.
Apesar das decisões judiciais no Quênia, que exigiram a exclusão dos dados biométricos dos usuários, e da suspensão na Indonésia por violações de dados, o token conseguiu uma recuperação significativa. Isso ocorreu após o BTC recuperar US$ 100 mil, impulsionando o otimismo no mercado.
A decisão no Quênia considerou as práticas de coleta de dados da Worldcoin inconstitucionais, citando violações de privacidade e falha em atender aos padrões legais de consentimento.
Enquanto isso, as autoridades suspenderam as operações na Indonésia devido a atividades não registradas e uso indevido de certificações legais, aumentando a pressão sobre o projeto.

Ainda assim, a altcoin continua avançando com seus planos de expansão. Recentemente, a empresa lançou suas operações em seis grandes cidades dos EUA e firmou parceria com a Visa para lançar um cartão de pagamento cripto. Além disso, integrou o USDC via Circle para facilitar transferências rápidas entre cadeias.
A especulação sobre uma possível integração com uma plataforma de mídia social da OpenAI, combinada com sua recente listagem na Coinbase, aumentou ainda mais o interesse dos investidores. No aspecto técnico, as linhas EMA da WLD se tornaram otimistas.
Se o momentum se mantiver, o token pode testar a resistência em US$ 1,18 e possivelmente subir para US$ 1,259 ou até mesmo ultrapassar US$ 1,30 pela primeira vez desde 4 de fevereiro. No entanto, se o rali perder força, a moeda pode cair de volta para US$ 1,06 ou até US$ 1,00 se a pressão de venda aumentar.
Pi Network (PI)
A Pi Network está tentando uma forte recuperação após uma correção brutal que viu o token cair 67% entre 12 de março e 7 de maio. Nos últimos dois dias, apenas, a moeda saltou 30%, gerando otimismo entre os investidores.
Este novo impulso vem acompanhado de um aumento na visibilidade da Pi Network, que agora ocupa a 6ª posição entre os aplicativos sociais mais baixados da Finlândia. Além disso, está previsto para 14 de maio o anúncio de um ecossistema que pode gerar mais interesse.
A especulação sobre uma possível listagem na Binance está crescendo, impulsionada por atividades suspeitas de carteira na Stellar. Além disso, há sinais de que a infraestrutura está se preparando para a integração em grandes exchanges.

Ainda assim, desafios permanecem. Entre maio e julho, mais de 668 milhões de tokens PI serão desbloqueados, o que pode sobrecarregar a liquidez do mercado. Nos últimos meses, o volume diário caiu drasticamente, passando de US$ 1,3 bilhão para apenas US$ 45 milhões.
Apesar disso, as linhas EMA da altcoin sugerem que uma “cruz dourada” pode se formar em breve. Se o momentum otimista continuar, a PI pode testar a resistência em US$ 0,79, com potencial de alta para US$ 1,23 e até US$ 1,79.
No entanto, se o sentimento mudar, o token pode cair de volta para US$ 0,636 ou até US$ 0,55. Todas as atenções agora se voltam para o anúncio de 14 de maio e se ele pode sustentar este rali frágil.
Movement (MOVE)
A MOVE é uma das poucas grandes moedas “Made in USA” ainda em queda na semana, caindo 9,8% apesar de ter subido 10,4% nas últimas 24 horas.
A tendência de baixa mais ampla segue uma série de controvérsias que abalaram a confiança dos investidores. A venda começou após a Binance banir um formador de mercado por despejar 66 milhões de tokens MOVE, desencadeando uma queda acentuada de preço.
Logo após, a Movement Labs suspendeu e, posteriormente, demitiu o cofundador Rushi Manche. A empresa se rebatizou como Move Industries e iniciou uma investigação independente sobre manipulação de tokens e falhas de governança.

Enquanto a poeira assenta, o projeto está tentando reconstruir a confiança sob nova liderança. Se o sentimento melhorar e a confiança for restaurada, a Movement pode subir para testar a resistência em US$ 0,209, com potencial de alta para US$ 0,254 se o impulso se mantiver.
No entanto, se as dúvidas continuarem ou novas revelações negativas surgirem, a criptomoeda pode cair abaixo de US$ 0,149. Nesse cenário, há risco de recuo para menos de US$ 0,14, o que a tornaria uma das “Made in USA” mais observadas na terceira semana de maio.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.
