O Bitcoin experimentou uma volatilidade significativa de preço nesta semana, disparando para US$ 122 mil durante uma alta intradiária antes de recuar rapidamente. No momento desta reportagem, o token está sendo negociado a US$ 119.117, refletindo uma queda acentuada em relação às altas anteriores.
Os investidores devem observar de perto o mercado com a aproximação do relatório do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA, que pode ter implicações para a direção do mercado de cripto.
Investidores de Bitcoin estão ganhando otimismo
Em agosto, a realização de lucros por investidores de longo prazo (média móvel simples de 7 dias ou SMA) desacelerou significativamente. Após um julho expressivo, que viu um dos maiores períodos de realização de lucros na história do Bitcoin, a tendência de lucros diários consistentes acima de 1 bilhão de dólares diminuiu.
A diminuição da atividade de venda entre os investidores de longo prazo está contribuindo para uma perspectiva positiva para o ativo. Com a estabilização do mercado, os investidores estão demonstrando maior confiança no potencial de longo prazo da criptomoeda.

O Bitcoin também está se beneficiando do crescente interesse, com novos endereços aumentando 15% nos últimos dez dias. O número de endereços ativos subiu para 367.349, marcando uma alta de 9 meses.
Esse aumento sinaliza que o Bitcoin está ganhando tração entre novos investidores e participantes, fortalecendo o sentimento geral do mercado. O momento de preço do ativo pode ser significativamente influenciado pelo próximo relatório do CPI dos EUA. Idealmente, um CPI mais alto leva a um aumento nas taxas de juros, tornando o BTC e outros ativos de cripto um investimento lucrativo, pois atuam como proteção contra a inflação. Mas a situação mudou desta vez.

O impacto do CPI no preço do BTC
O Bitcoin está atualmente sendo negociado a US$ 119.117 após ter ultrapassado US$ 122 mil nas últimas 48 horas, marcando uma alta mensal. No entanto, o token enfrentou uma queda acentuada logo em seguida, chegando ao preço atual.
Atualmente, a moeda enfrenta resistência logo abaixo do nível de US$ 120 mil. Isso tem atuado como uma forte barreira na ação recente de preço, impedindo a criptomoeda de subir mais.

Se o próximo relatório do CPI dos EUA mostrar uma inflação anual superior aos esperados 2,8%, o preço do Bitcoin pode permanecer consolidado abaixo desse nível de resistência. Isso ocorre porque a correlação de Pearson entre BTC e ações dos EUA está em 0,76. Em abril e maio deste ano, o ativo se moveu conforme os mercados de ações em condições semelhantes, e um CPI baixo levou a um aumento no preço do BTC.

As recentes guerras tarifárias complicaram ainda mais a situação, e definições ideais provaram ser uma exceção este ano. O analista de cripto Michael Van De Poppe compartilhou uma perspectiva semelhante, falando ao BeInCrypto.
“Não acho que devamos usar dados históricos em 2025, pois não faz sentido. Há também um ponto de dados que mostra que você precisará vender em maio e voltar em setembro, enquanto tecnicamente vimos uma forte quebra dos mercados desde maio”, afirmou Michael.
Assim, se o relatório do CPI vier abaixo dos previstos 2,8%, mantendo os atuais 2,7% anuais de julho, o ativo pode ultrapassar a resistência de US$ 120 mil. Um relatório positivo do CPI pode abrir caminho para o Bitcoin alcançar US$ 122 mil e potencialmente estender sua alta em direção ao recorde histórico (ATH) de US$ 123.218.
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