O mercado de cripto passa por uma fase de consolidação, com o Bitcoin tentando manter o impulso após semanas marcadas por alta volatilidade. Apesar dos indícios de recuperação, persistem dúvidas quanto à sustentabilidade do movimento de valorização.
O BTC opera dentro de uma faixa decisiva, enquanto investidores acompanham atentamente os indicadores técnicos e fatores macroeconômicos que podem influenciar o desempenho em julho.
No gráfico de 4 horas, o Bitcoin rompeu uma estrutura interna de baixa após registrar uma nova mínima (LL) e se recuperou com força a partir da zona de demanda próxima a US$ 97 mil.
Atualmente, enfrenta resistência em US$ 108.800, ponto que coincide com uma expressiva zona de oferta, indicando consolidação abaixo dessa barreira.

Em um cenário de valorização, um rompimento consistente acima de US$ 109 mil pode impulsionar o Bitcoin em direção a US$ 111 mil. Esse movimento indicaria a continuidade do rali recente e validaria uma mudança estrutural de curto prazo, sustentada pela pressão compradora observada nas últimas sessões.
Por outro lado, a perda do nível de US$ 106.500 pode desencadear uma nova correção em direção à zona de suporte entre US$ 104 mil e US$ 105 mil. A redução no volume e os sinais de fraqueza nos osciladores técnicos sugerem que os compradores ainda não assumiram o controle total do mercado.
BTCUSDT no gráfico diário
No gráfico diário, o Bitcoin segue limitado dentro de uma cunha descendente, caracterizada por topos mais baixos desde maio. Apesar dos avanços recentes, a moeda ainda não rompeu a linha de tendência de baixa, que segue atuando como resistência dinâmica.
O volume continua em queda, refletindo a indecisão entre forças compradoras e vendedoras.

Um fechamento diário acima de US$ 111 mil confirmaria o rompimento da cunha descendente, com projeções técnicas voltadas para as extensões de Fibonacci em US$ 117.300, US$ 121.700 e US$ 128.100. Essa estrutura favoreceria uma valorização gradual, desde que acompanhada por aumento de volume.
Por outro lado, caso o BTC não consiga ultrapassar a linha de tendência de baixa e perca o suporte em US$ 105 mil, o caminho estaria aberto para uma correção mais profunda. Nesse cenário, a região de US$ 98 mil se torna um ponto crucial para avaliar uma possível reentrada institucional ou nova fase de acumulação.
Vai alcançar um novo recorde em julho
As projeções permanecem divididas: enquanto o curto prazo revela sinais de força compradora, o gráfico diário ainda exige um rompimento técnico relevante.
Para que o Bitcoin atinja um novo recorde histórico neste mês, será necessário ultrapassar a marca de US$ 111 mil e sustentar fechamentos diários em alta com volume crescente. Sem esse impulso, julho tende a ser marcado por lateralização ou recuos moderados.
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