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VanEck prevê Bitcoin a US$ 180 mil em 2025

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • VanEck prevê Bitcoin a US$ 180 mil e Ethereum acima de US$ 6 mil, com picos no médio prazo e no final do ano.
  • Previsão estima que Bitcoin pode cair 30% e altcoins até 60%, seguido por uma forte recuperação no outono do próximo ano.
  • Para empresa, estados dos EUA e países como Rússia e Canadá devem criar reservas de Bitcoin para diversificar investimentos e estabilizar economias.
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A empresa de investimentos VanEck prevê um mercado de criptomoedas otimista em 2025, projetando que o Bitcoin atinja US$ 180 mil e o Ethereum ultrapasse US$ 6 mil. Já para a Solana, a previsão é que suba além de US$ 500.

A empresa também projeta que a SUI alcance US$ 10 em uma iminente temporada de altcoins.

VanEck otimista com o Bitcoin

A previsão da VanEck para o Bitcoin espera que o ativo atinja um pico de médio prazo no primeiro trimestre, seguido por um novo recorde histórico no quarto trimestre. Entretanto, a análise prevê uma queda de 30% nos preços do Bitcoin após o pico de médio prazo, com as altcoins experimentando correções mais acentuadas de até 60% durante uma consolidação no meio do ano.

No entanto, é esperada uma recuperação do mercado no último trimestre de 2025. As principais criptomoedas provavelmente recuperarão o impulso e alcançarão os recordes anteriores até o final do ano.

A VanEck atribui essa previsão otimista para o Bitcoin a indicadores específicos de mercado. Taxas de financiamento sustentadas e altas—onde os traders pagam prêmios superiores a 10% por três meses ou mais—refletem atividade especulativa no segmento.

Além disso, a empresa destaca lucros não realizados excessivos, onde uma porcentagem significativa de detentores de Bitcoin vê razões de lucro para custo de 70% ou mais, sinalizando otimismo no mercado.

Mesmo assim, a empresa não é a única empresa que fez previsões otimistas para o mercado de 2025. A Bitwise prevê que o Bitcoin alcançará US$ 200 mil até o final do próximo ano, enquanto a Pantera Capital prevê US$ 180 mil até agosto.

Impulso global por reserva de Bitcoin

O retorno de Donald Trump à presidência dos EUA proporcionou um impulso ao mercado de cripto. As nomeações de líderes pró-cripto por sua administração são vistas como uma mudança em relação a políticas restritivas e em direção ao reconhecimento do Bitcoin como um ativo estratégico.

Isso inclui esforços para acabar com práticas como o desbancaramento de empresas de cripto e introduzir um ambiente regulatório mais favorável.

Por isso, a VanEck também prevê o estabelecimento de reservas de Bitcoin pelo governo federal ou por estados individuais até 2025. Estados como Pensilvânia, Flórida e Texas estão entre os candidatos prováveis.

Bitcoin vs. posse de ouro. Fonte: Pesquisa VanEck

A Pensilvânia recentemente introduziu um projeto de lei propondo que 10% dos fundos estaduais sejam alocados em Bitcoin para combater a inflação e diversificar investimentos.

Da mesma forma, o Texas introduziu uma legislação para criar uma reserva de Bitcoin. No início desta semana, o deputado estadual Giovanni Capriglione sugeriu fontes de financiamento como impostos, taxas e doações.

Essa tendência não se limita aos EUA. Globalmente, outras nações estão explorando iniciativas semelhantes. Na Rússia, um deputado estadual propôs uma reserva de Bitcoin para fortalecer a estabilidade financeira.

Enquanto isso, o conselho da cidade de Vancouver no Canadá aprovou uma reserva de Bitcoin para se proteger contra a volatilidade das moedas fiduciárias. O prefeito da cidade, Ken Sim, tem defendido fortemente o uso do Bitcoin em pagamentos.

A crescente adoção de reservas de Bitcoin reflete um reconhecimento crescente do papel das criptomoedas na diversificação de estratégias financeiras e na mitigação de riscos econômicos.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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