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Cinco pessoas são presas por roubo de dados biométricos em troca de criptomoedas

2 mins
Atualizado por Lucas Espindola

EM RESUMO

  • A polícia de Santa Fe prendeu cinco pessoas ao tentarem escanear íris de pessoas em troca de criptomoedas.
  • Crescem scams biométricos com criptomoedas.
  • Autoridades temem que dados pessoais possam ser usados para roubo ou falsificação.
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As autoridades da cidade de Santa Fé, na Argentina, detiveram cinco pessoas na área da Feria del Litoral quando tentaram escanear íris de pessoas em troca de criptomoedas. O comando radioelétrico (CRE) transferiu os detidos sob a figura de “investigação do fato”.

As autoridades esclareceram que o modus operandi era semelhante ao da World (antiga Worldcoin), mas era um esquema diferente, onde três mulheres e dois homens prometiam criptomoedas em troca do escaneamento de íris. Na época, a operação da World na Argentina levantou questões sobre sua legalidade devido à coleta de dados pessoais.

Golpes com dados biométricos e cripto aumentam na Argentina

Analistas apontam que o escaneamento de íris em troca de criptomoedas na Argentina aumentou nos últimos meses, mas persistem acusações de que menores podem ter acessado essas ofertas, sem saber dos riscos. Até agora, não se sabe quais criptomoedas foram oferecidas como pagamento pelo escaneamento de íris.

De acordo com o El Litoral, os detidos são Silvia del Valle B. (36 anos), Reina M. (19 anos), Víctor G. (40 anos), Federico R.o (36 anos) e uma mulher de 32 anos. Como não se sabe para que finalidade os dados biométricos seriam usados, as autoridades temem que possam ser utilizados para roubo ou falsificação de identidade, e eventualmente fraude digital.

Assim como outros países da região, a Argentina também possui uma Lei de Proteção de Dados Pessoais que estipula consentimento mútuo entre a empresa e a pessoa no caso de escaneamento de íris, desde que sejam fornecidos detalhes explícitos sobre o processamento dos dados pessoais.

Em outubro do ano passado, a vereadora da Acción Marplatense da Comissão de Finanças do Conselho Deliberativo da Argentina, Eva Ayala, acusou o governo de arquivar o processo sobre a investigação que estava sendo conduzida sobre a Worldcoin no país. A vereadora da Acción Marplatense denunciou que o Executivo não informou os motivos.

Os cinco detidos estão sob a proteção das autoridades, que iniciaram a investigação.
Os cinco detidos estão sob a proteção das autoridades, que iniciaram a investigação. Fonte: ellitoral.com

Crescem scams biométricos com criptomoedas

A vereadora da Acción Marplatense, Eva Ayala, afirmou que o processo solicitando ao Executivo informações sobre o uso de espaço público para uma campanha de coleta de dados biométricos pela Worldcoin na cidade de Mar del Plata, Argentina, “foi arquivado” sem qualquer explicação:

Este processo está arquivado sem ter uma resposta do Executivo como solicitado. Continuamos com a lógica de não falar sobre o que não pode ser falado. Silêncio e arquivamento não são uma resposta. Uma ordenança foi violada e está arquivada. Quem autorizou esta organização a usar espaço público?, comentou a vereadora.

Até o final de 2024, a World relatou que a Argentina era o país com mais escaneamentos de íris, com 33% da participação global, mais de 2,2 milhões de usuários. Após a mudança de marca de Worldcoin para World, revelou que possui 7 milhões de usuários validados e mais de 15 milhões de pessoas registradas.

Além disso, a empresa estava avançando que continuaria sua expansão na região, prometendo ampliar sua inclusão financeira, apesar dos conflitos que teve com Chile, Argentina, Colômbia e México.

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Lucas Espindola
Lucas estudou na FMU e acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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