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Prefeitura do Rio e MIT digitalizam Rocinha para negociar imóveis via blockchain

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Prefeitura do Rio de Janeiro e o MIT irão scannear toda a comunidade da Rocinha para criar um mapa digital.
  • Projeto visa facilitar o acesso a serviços públicos.
  • Futuramente, o mapa pode ajudar na criação de registro de propriedades em blockchain.
  • promo

A prefeitura do Rio de Janeiro o Senseable City Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), estão trabalhando em conjunto para digitalizar todas as ruas da comunidade da Rocinha, na cidade carioca.

Conforme apurado pela Technology Review, o propósito do projeto seria de facilitar acesso a serviços públicos na comunidade carioca, como coleta de lixo, agua e energia elétrica. Futuramente, o mapa digital poderá ser utilizado na criação de registros de propriedades em blockchain.

De acordo com um estudo realizado no ano passado, esses registros levam muito menos tempo para serem concluídos quando utilizam a rede, além de reduzir os custos de transferências. Neste ano, mais de 150 mil documentos já foram autenticados com a blockchain no país, através da e-Notariado.

Além disso, engenheiros e arquitetos poderão utilizar o mapa para otimizar espaços e fazer novas construções. Empresas de entregas de mercadoria também poderão otimizar seus serviços na comunidade através do projeto.

A equipe do MIT irá levar scanners 3D para conseguir mapear digitalmente toda a área da Rocinha, que possui mais de 1,5 quilômetros quadrados. Apesar do território não ser muito grande, a dificuldade está em conseguir cobrir todas as ruas, vielas e becos do local.

A densidade populacional também é um desafio. A Rocinha possui um dos maiores índices de aglomeração do Brasil, contando com quase 50 mil habitantes por quilômetro quadrado.

O custo para escanear a Rocinha está avaliado em aproximadamente US$ 60.000, ou mais de R$ 322.000 pelo câmbio desta quinta-feira (29). Apesar da previsão para o término do projeto não ter sido divulgada, o mapa digital poderá facilitar em muito a vida na comunidade, e atrair investimentos para que outros locais do país recebam mapeamentos semelhantes.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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