O preço da Solana (SOL) recuou de US$ 168 para US$ 160 nos últimos dias, mas indicadores técnicos sugerem que o movimento representa uma pausa na tendência de alta, não uma reversão. Três métricas principais reforçam a perspectiva otimista dos investidores.
As taxas de financiamento da SOL permanecem positivas, indicando que as posições compradas superam as vendidas no mercado de futuros perpétuos. Mesmo com a queda recente, traders continuam pagando para manter posições longas, sinalizando expectativa de recuperação no curto prazo.

Esse tipo de taxa representa pagamentos entre participantes do mercado: quando está positiva, os investidores que apostam na alta pagam aos que operam vendidos, refletindo sentimento altista. A ausência de avanço das posições curtas reforça a permanência dos compradores no controle.
Cruzamento de médias móveis apoia tendência de valorização
No gráfico diário, a média móvel exponencial (EMA) de 20 períodos cruzou acima da de 50 períodos, formando o chamado “cruzamento dourado”. Embora o sinal tenha ocorrido durante uma vela vermelha, com sombras longas indicando indecisão, o padrão é, em geral, associado à retomada de impulso ascendente.

A formação sugere que o movimento de alta permanece em vigor, mesmo com instabilidade no momento imediato.
Preço se mantém acima de suporte relevante e estrutura segue intacta
A zona de suporte próxima a US$ 158, baseada na retração de Fibonacci, segue respeitada mesmo após a correção. Caso a Solana recupere o patamar de US$ 168 e as taxas de financiamento sigam positivas, a análise técnica aponta espaço para novas altas, com alvos em US$ 179 e US$ 184.

Contudo, há sinais de enfraquecimento no momento. Entre 10 e 14 de julho, o Índice de Força Relativa (RSI) exibiu divergência de baixa: o preço fez uma nova máxima, mas o RSI registrou um topo inferior. Essa configuração, comum em períodos de desaceleração, muitas vezes antecede movimentos corretivos.

Além disso, o RSI começou a curvar para baixo ao se aproximar da linha de sinal, o que reforça a possibilidade de um recuo adicional. Caso a SOL perca o suporte de US$ 158, o ativo pode recuar até US$ 152, correspondente ao nível de 0,382 de Fibonacci, ou até US$ 147, o que invalidaria a estrutura de alta no curto a médio prazo.
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