O preço do dólar teve uma semana de queda. Ao contrário do que aconteceu período anterior, neste ocorreram vários fatores que favoreceram a queda do valor da moeda americana para níveis menos conturbados.
Entre eles estão a recuperação dos efeitos da divulgação dos índices de emprego nos EUA, que fez com que investidores voltassem a achar o Real atrativo.
Mercado de trabalho nos EUA influenciou preço do dólar
Há uma semana, o dólar disparou a quase R$ 5,8, fechando a sexta-feira em R$ 5,709. O principal motivo disso foram os tremores causados pela divulgação dos índices de emprego dos EUA, que, por sua vez, refletiram no mercado de ações daquele país.
Assim que os índices saíram, vários investidores movimentaram seus fundos. Isso causou um efeito borboleta que abalou mercados em todo o mundo, incluindo de criptomoedas.
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Em seguida à divulgação, o Banco Central dos EUA admitiu que pode rever sua política de juros – atualmente na faixa de 5,25% e 5,5%. A estimativa é que possa haver uma queda desse intervalo antes mesmo da próxima reunião do Fed.
Esse anúncio esfriou os temores de uma recessão na maior economia do mundo, acalmando a volatilidade do dólar. Além disso, os investidores voltaram a apostar em moedas emergentes, como o Real.
Variação da semana
O preço do dólar fechou a R$5,709 na sexta-feira (2). Na abertura do mercado, na segunda-feira (5), a moeda americana continuou a reagir aos eventos da semana anterior e subiu a R$ 5,8, mas fechou o dia em R$ 5,741.
A partir de terça-feira (6), o dólar começou uma trajetória acentuada de queda, fechando a R$ 5,656 naquele dia. A trajetória de queda continuou na quarta-feira (R$ 5,625) e quinta-feira (R$ 5,574).
Por fim, na sexta-feira (9), a moeda americana chegou a valer R$ 5,49, mas não manteve esse preço e fechou a R$ 5,51.
Isso representa uma queda de 4,02% em relação a segunda-feira e de 1,14% em relação ao dia anterior.
Enquanto isso, no Brasil, a divulgação de um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) pelo IBGE indicou que houve um aumento na inflação ao ponto de colocá-la no topo da meta do Banco Central.
Isso deve aumentar a pressão por um aumento da taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve ocorrer em setembro.
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