O Bitcoin enfrenta um momento de correção, com o preço do BTC caindo cerca de 6% em relação ao recorde histórico de US$ 122.838. Atualmente, o ativo é negociado por aproximadamente US$ 115 mil, e os dados on-chain sugerem uma possível pressão de venda liderada por grandes investidores.
Nos últimos 10 dias, o número de carteiras com saldos entre mil e 10 mil BTC caiu de 2.037 para 1.982, uma redução de 2,7%. Trata-se da maior queda na presença de baleias em mais de seis meses.

Além disso, a proporção de entrada de moedas oriundas de baleias nas exchanges aumentou. Essa métrica, que havia registrado topos descendentes nos dias 4, 8 e 13 de julho, voltou a subir, passando de 0,5 em 22 de julho para 0,52 no dia 24. O movimento coincide com a retração do BTC no mercado.

Esses dados sugerem que grandes players estão enviando seus fundos para corretoras, o que historicamente precedeu períodos de venda intensa. Um dos casos mais citados é o da Galaxy Digital, que teria depositado 10 mil BTC recentemente.
Indicadores técnicos reforçam cenário de baixa
No gráfico de 4 horas, o BTC caiu abaixo da média móvel exponencial (EMA) de 100 períodos, um suporte considerado relevante para o curto prazo. Além disso, a EMA de 20 períodos está prestes a cruzar abaixo da de 50, o que sinaliza um “cruzamento da morte”, padrão técnico associado a tendências baixistas.
Essas formações sugerem que os vendedores de curto prazo assumiram o controle do mercado. A próxima zona de suporte está na EMA de 200 períodos, atualmente perto de US$ 113 mil, valor que também coincide com um nível de retração de Fibonacci relevante.

Preço pode buscar suportes mais baixos
No gráfico diário, o BTC caiu após se manter por dias próximo a US$ 117 mil. Se perder o suporte dos US$ 113 mil, os próximos alvos estão em US$ 110 mil e US$ 107 mil, conforme retrações de Fibonacci de 0,5 e 0,618, respectivamente.

Esses pontos são utilizados por traders como referência para zonas de recuo técnico. Uma quebra abaixo de US$ 113 mil pode abrir espaço para uma correção mais profunda.
Para reverter a tendência, o Bitcoin precisaria recuperar o patamar de US$ 117 mil e, idealmente, retestar o recorde de quase US$ 123 mil. No entanto, esse movimento dependeria do retorno de grandes investidores e instituições ao mercado.
Enquanto os traders de varejo esperam por uma recuperação, os dados atuais indicam que o controle está com os vendedores. A continuidade da tendência dependerá da força de reação nos níveis de suporte e da postura de grandes participantes.
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