Por que o airdrop Hamster Kombat (HMSTR) foi um fracasso?

2 mins
Por
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • Existem vários motivos para o fracasso do airdrop do Hamster Kombat.
  • Muitos ficaram indignados com pagamentos injustos.
  • Os jogadores estão tendo problemas para vender moedas.
  • promo

No dia 26 de setembro de 2024, a negociação do token HMSTR do projeto Hamster Kombat do Telegram começou em uma série de grandes exchanges. Entretanto, membros da comunidade cripto tiveram muitas reclamações contra sua equipe.

Entenda o que há de errado com o airdrop do HMSTR e por que muitos jogadores o consideram o maior fracasso na história da comunidade cripto.

O que há de errado com o airdrop do Hamster Kombat (HMSTR)?

Os membros da comunidade cripto relataram vários motivos que os deixaram extremamente insatisfeitos com o airdrop do HMSTR.

Aqui estão apenas alguns deles.

Leia mais: Como identificar e avaliar o potencial de uma memecoin?

1. Distribuição injusta de recompensas

Na preparação para o airdrop de HMSTR, muitos jogadores foram desclassificados. Aqueles que dependiam de aumentar o acúmulo de pontos por hora (PPH) foram banidos inesperadamente.

Antes do snapshot, os desenvolvedores estabeleceram uma nova regra com o sistema “anti-cheat”, que usaram para desqualificar coletores de chaves. Conforme as vítimas, a equipe do projeto deu esse passo para distribuir o máximo de moedas possível para influenciadores.

2. Mudança de datas e regras

A princípio, os desenvolvedores planejavam realizar o airdrop em julho de 2024, mas adiaram o evento devido ao despreparo do projeto para distribuição de tokens. Muitos jogadores ficaram revoltados com esta decisão.

No final de agosto soube-se que o evento aconteceria em setembro. Desta vez os desenvolvedores cumpriram a promessa, mas a confiança de alguns usuários já fora perdida.

Antecipando o airdrop, a equipe do Hamster Kombat anunciou que os jogadores receberão apenas 88,75% dos tokens HMSTR ganhos. A distribuição dos outros 11,25% serão em julho de 2025.

Devido a outra mudança nas regras, surgiu na comunidade cripto um movimento de boicote ao projeto.

3. Preço inicial baixo para negociação do token HMSTR

Os temores de que o preço inicial dos tokens HMSTR fosse de US$ 0,01 eram justificados. Imediatamente após o início da negociação, esse valor começou a cair.

No momento em que este artigo foi escrito, o HMSTR era negociado a US$ 0,00677, o que é 30% inferior ao preço inicial.

Valor to HMSTR
Taxa de Hamster Kombat (HMSTR). Fonte: CoinMarketCap

4. Problemas com a venda de HMSTR

A recompensa para muitos participantes do projeto por jogarem Hamster Kombat foi de apenas alguns dólares. Os jogadores reclamam de pagamentos excessivamente baixos.

Muitas pessoas focaram no jogo durante meses e no final receberam pouco dinheiro.

Além disso, aqueles que receberam pagamentos baixos não puderam vender seus tokens. Isso ocorreu porque muitas exchanges têm restrições à abertura de pedidos.

Por exemplo, a Binance só permite transações a partir de US$ 5. Portanto, jogadores cuja recompensa foi menor não puderam vender seu HMSTR.

5. Interrupções no funcionamento da carteira Telegram

Por fim, a equipe da TON relatou uma sobrecarga na rede devido ao lançamento da negociação de Hamster Kombat. Isso causou problemas na carteira.

O TON é um projeto cripto que foi construído com base em desenvolvimentos de mensageiros abandonados. É ele o responsável pelo funcionamento da criptocarteira do Telegram, na qual também apareceu a moeda HMSTR.

Devido à sobrecarga da carteira, muitos jogadores não conseguiram acessar os tokens.

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

Julia.png
Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados