Oferta de stablecoins explode em 2020. Em apenas 4 meses, as stablecoins dobram a quantidade de moedas que havia sido criada em 5 anos. Crise provocada pelo novo coronavírus e crescimento do trade de criptomoedas podem explicar o fenômeno.
O interesse nas stablecoins está crescendo em 2020.
Assim, embora a motivação dos investidores não esteja clara, é possível inferir que a crise provocada pela pandemia do COVID-19 tem relação com o fenômeno. De todo modo, vale a pena prestar atenção nas stablecoins, cuja importância continua crescendo.
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Oferta de stablecoins explode em 2020
As stablecoins são criptomoedas cujo o preço é mais estável. Isso acontece porque o valor delas é pareado com um ativo tradicional, como o Dólar, ou com uma cesta de ativos, por exemplo.
De acordo com o estudo da Coinmetrics, a oferta de stablecoins disparou em 2020. Dessa forma, em 5 anos, o volume correspondeu a, aproximadamente, 6 bilhões de Dólares. Porém, nos quatro primeiros meses de 2020, esse volume dobrou, para 12 bilhões de Dólares.
Vale ressaltar que a principal stablecoin que está puxando a tendência é o Tether, cujo volume, por si só, era superior a 10 bilhões de Dólares, no primeiro quarto de 2020.
O Tether é a terceira maior criptomoeda do mundo, com valor de mercado de aproximadamente R$ 50.069.737.092 (50 bilhões de Reais), de acordo com o CoinMarketCap.
Qual é a justificativa para o fenômeno?
Existem diversos motivos que podem estar impulsionando a adoção de stablecoins. A política econômica dos Bancos Centrais, de jorrar liquidez no mercado, certamente está inflando os preços dos outros ativos.
Além disso, a crise do COVID-19 pode fazer com que os investidores busquem um ativo de proteção, como o Dólar. Porém, para os investidores de fora dos EUA, é mais fácil comprar Tether do que Dólares americanos, em diversos países.
Finalmente, é possível ressaltar que as stablecoins são muito utilizadas em trades por outras criptos, devido à alta procura e aceitação.
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Nicolas Nogueira
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos.
Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
Nicolas se formou em Direito pela Universidade Federal do Paraná e é pós-graduado em Gestão de Negócios Internacionais. Atualmente, cursa Jornalismo na FAPCOM. Escreve sobre economia, política e história há alguns anos.
Em 2017, após entrar em contato com a tecnologia blockchain, se entusiasmou com o seu potencial e passou a estudar as aplicações da tecnologia aos diversos setores da economia. Seu foco está em discutir as melhores maneiras de alavancar o desenvolvimento nacional através...
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