A Polygon Labs, principal desenvolvedora de soluções de escalabilidade para o Ethereum, anunciou a ativação da atualização “Rio” em sua mainnet, marcando um avanço técnico e simbólico na trajetória da rede.
Inspirada no Rio de Janeiro e desenvolvida com a contribuição direta do engenheiro brasileiro Lucca Martins, a atualização eleva a capacidade da Polygon PoS para até cinco mil transações por segundo, além de ampliar a descentralização e reduzir custos operacionais.
SponsoredAtualização traz nova arquitetura e mais eficiência
A “Rio” integra três propostas de melhoria (PIP-64, PIP-65 e PIP-72) que redesenham o funcionamento da rede. Entre os destaques estão a introdução de um modelo de produção de blocos eleito por validadores, a redistribuição equilibrada das taxas e a adoção da verificação sem estado, que simplifica a operação de nodes e elimina reorgs. Essas mudanças fortalecem a infraestrutura da Polygon como uma das principais plataformas globais para pagamentos digitais e ativos do mundo real (RWAs).
Segundo a Polygon, o nome “Rio” é uma homenagem ao envolvimento brasileiro no desenvolvimento do projeto. “Ver o hard fork ganhar o nome de Rio é um reconhecimento especial, porque marca tanto o lugar onde moro quanto a dedicação que tive desde o início. Na nossa equipe, é tradição nomear cada atualização com a cidade de origem de quem participou intensamente do desenvolvimento. Desta vez foi a minha vez”, afirmou Lucca Martins, engenheiro de software da Polygon.
Com a nova atualização, a Polygon reafirma seu papel de infraestrutura de próxima geração para o ecossistema Ethereum, combinando inovação técnica e diversidade cultural, e colocando o Brasil em posição de destaque no cenário global da blockchain.