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Polícia Federal apreende menor que vendia pornografia infantil no Recife

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

A Polícia Federal apreendeu, no Recife, um adolescente de 16 anos acusado de ser o chefe de uma rede internacional que vendia material pornográfico envolvendo menores de idade.

O esquema, conforme a polícia, teria começado há 3 anos. Na época, o acusado tinha 13 anos.

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Polícia Federal apreendeu menor em casa, no Recife

A polícia encontrou o acusado em casa, onde ocorreu a apreensão. A Justiça indiciou, além dele, outras quatro pessoas.

Elas devem responder por crimes de armazenamento, compartilhamento e venda de material de abuso sexual infantil, lavagem de dinheiro e organização criminosos.

A pena máxima é de 36 anos de prisão.

Por ser menor de idade, o adolescente vai responder por atos infracionais equivalentes a esses crimes. Nesse caso, as penas são medidas socioeducativas. Por enquanto, ele vai ficar 45 dias internado em uma instituição.

Desde o começo do esquema, o adolescente teria recebido o equivalente a R$ 1 milhão. O pagamento era feito em dólar, euro ou mesmo criptomoedas.

Ele vendia o material para clientes de 75 países. A lista inclui, por exemplo, Estados Unidos, Alemanha e Canadá.

“Isso deixou a equipe bem surpresa tanto pela idade do adolescente quanto pelo conhecimento aprofundado em informática que ele tem”, afirmou o delegado José Simão, responsável pelo caso, ao Fantástico.

A investigação descobriu que o acusado usava o dinheiro do crime para financiar luxos, como viagens internacionais para a Itália e comida em restaurantes de luxo.

Ainda conforme o Fantástico, as investigações começaram após alertas de uma ONG dos EUA, especialista em receber denúncias de crimes de abuso infantil. Elas duraram cerca de 2 meses até a identificação dos principais integrantes da quadrilha.

O uso de criptomoedas para crimes digitais não é novo. Criminosos recebem o valor em carteiras e, em seguida, os enviam a mixers de criptomoedas, como o falido Tornado Cash, para dificultar que autoridades investiguem a origem do dinheiro.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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