Um usuário alega ter reunido quase R$ 900 mil em aplicações em criptomoedas que estão em posse de uma empresa brasileira. O investidor decidiu processar a empresa após montar uma rede de investidores que passaram a enfrentar problemas com saques.
O montante seria resultado da arrecadação de um grupo de usuários que fazem parte da rede do investidor que procura receber o valor total devido pelo negócio através da justiça.
A ação judicial cita que os problemas começaram quando o investidor solicitou o saque inicial de R$ 185 mil. De acordo com as informações do processo, o valor não foi ressarcido pela plataforma que opera investimentos em criptomoedas dentro do prazo legal.
Por outro lado, a empresa apontada como ré no processo contestou o valor total solicitado pela rede de investidores. No final, a justiça decidiu que os usuários devem receber quase R$ 900 mil após enfrentar problemas com saques retidos.
Pedido de saque de investimento não foi atendido
No processo, a primeira tentativa de recebimento aconteceu depois que um dos usuários precisou retirar parte do dinheiro do negócio. O valor correspondia a quase 20% de tudo aquilo que o grupo investiu. Esse pedido de saque aconteceu em junho de 2018, logo após o usuário apresentar três novas pessoas para a empresa. Segundo o processo judicial, o prazo para o pagamento deste saque deveria ser de até 50 dias úteis. Ou seja, o processamento do pedido de saque de R$ 185 mil aconteceria em quase dois meses. Mesmo com esse prazo, a Imperium Operação e Investimentos Eirelli não cumpriu com o pagamento.
Empresa alega problemas com exchange internacional
O prazo para o pagamento chegou ao fim e a empresa não cumpriu com o depósito, como consta na ação judicial. O processo foi movido em São Bernardo do Campo – SP depois que a empresa alegou problemas com uma exchange internacional. Na ação, o negócio aponta que supostamente está com Bitcoins retidos na exchange E-bit X. A corretora de criptomoedas apresenta saques em atraso segundo a ré no processo que envolve uma rede de investidores. A rede de investidores apresentou que inicialmente a plataforma realizou pagamentos de forma correta antes dos atrasos aconteceram. Os pagamentos que foram realizados referem-se a lucros obtidos através dos investimentos em criptomoedas e não ao aporte aplicado no negócio.Plataforma apresentou contrato de apenas R$ 26 mil
Como contrapartida, a empresa mencionada no processo alegou que a dívida com a rede de investidores era menor que o valor solicitado. Um dos documentos revelava que apenas R$ 26 mil em contratos foram assinados com a rede de investidores. Dessa forma, o grupo teria investido cerca de R$ 25 mil apenas, e não quase R$ 900 mil. Porém, provas apresentadas pelo proponente da ação judicial contestou o valor apresentado pela empresa que opera investimentos em criptomoedas. Por fim, a justiça determinou que o valor de cerca de R$ 900 mil investido pelo grupo deverá ser pago pelo negócio. Além disso, foi fixada uma multa no total de 10% do valor da ação que também será paga pela empresa citada no processo. O que você faria se tivesse criptomoedas presas em uma exchange internacional? Deixe o seu comentário e compartilhe essa notícia no Twitter com os seus amigos!
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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