O Banco Central (BC) divulgou, nesta quarta-feira (4), a pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro”, que revela um marco importante na forma como os brasileiros realizam pagamentos. O Pix ultrapassou o dinheiro em espécie como o meio de pagamento mais utilizado no país. Quatro anos após seu lançamento, o modelo já é utilizado por 76,4% da população.
O levantamento ouviu duas mil pessoas entre 28/5 e 1/7/2024. Metade desse público são caixas de estabelecimentos comerciais. Com nível de confiança de 95%, a margem de erro é de 3,1%.
Pix, o queridinho do Brasil
Conforme a pesquisa do BC, 46% dos entrevistados afirmaram que o Pix é a forma de pagamento mais frequente. Quando comparado com a pesquisa de 2021, quando o modelo ainda estava em fase inicial de implementação, houve uma mudança significativa. À época, apenas 46% da população usava o Pix, e ele era o meio mais frequente de pagamento para 17% dos brasileiros. Atualmente mais de 75% preferem a transferência instantânea digital.
Apesar da economia estar cada vez mais digital e tokenizada, o dinheiro em espécie ocupa agora o segundo lugar. Quase 70% (68,9%) da população prefere notas e moedas. Pelo menos 22% indicaram o uso em espécie como o meio de pagamento mais frequente. Em 2021, por exemplo, o dinheiro estava à frente, com 83,6% de adesão, e era a forma mais usada para 42% dos entrevistados.
Cartões de débito e crédito continuam em alta
Além disso, os cartões de débito e crédito mantêm-se entre as opções mais utilizadas, com destaque para o cartão de crédito, considerado a forma de pagamento mais comum em estabelecimentos comerciais, segundo os caixas.
A pesquisa pretende entender melhor o comportamento da população em relação ao uso de dinheiro e meios eletrônicos de pagamento, ajudando o Banco Central a aprimorar a gestão do meio circulante e suas ações educativas sobre o Real.
O futuro do dinheiro é digital
Com frequência o regulador faz consultas públicas para atender e entender melhor as demandas da sociedade, participantes do mercado, empresas públicas e privadas. Atualmente o BC coordena os esforços para criação da plataforma Drex. Além de uma moeda digital brasileira, outras funcionalidades digitais serão cada vez mais inseridas no dia a dia da população.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.