O Pix, solução pagamentos do Banco Central, só começará a funcionar em novembro. Apesar disso, o sistema já começou a ser usado como “isca” para roubar dados das pessoas.
A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alertou nesta quarta-feira (21) que criminosos virtuais lançaram mão de um novo tipo de fraude. De acordo com a entidade, golpistas começaram a criar centrais falsas de atendimento de cadastro da chaves Pix.
Por meio desses canais, eles entram em contato com possíveis vítimas e dizem ser funcionários de bancos ou outras empresas. Nas ligações, eles pedem dados pessoais e financeiros.
“Os dados pessoais do cliente jamais são solicitados ativamente pelas instituições financeiras. Além disso, não podem ser usados indevidamente para o cadastramento do Pix sem o seu consentimento. Na dúvida, sempre procure o gerente, uma agência ou a central de atendimento oficial da instituição para obter esclarecimentos”, disse Isaac Sidney, presidente da Febrabran.
Outros golpes na praça
Além das falsas centrais, os criminosos usam outras “armas” associadas ao Pix para roubar dados. Algumas das mais conhecidas são envio de links falsos, instalações de arquivos maliciosos nos computadores das vítimas e pishing. Conforme o BeinCrypto publicou no início de outubro, criminosos virtuais criaram 100 sites falsos vinculados ao Pix. Um pesquisador da Kaspersky, empresa russa de desenvolvimento de softwares, recebeu um e-mail com falsa oferta de cadastro no sistema. De acordo com a Febraban, as instituições financeiras registraram aumento de 80% nas tentativas de ataques de phishing durante a pandemia do novo coronavírus.Em que pé está o Pix?
No dia 5 de outubro, o Banco Central liberou o cadastro da chave Pix. O código, assim como o endereço de uma carteira de criptomoedas, será usado nas transferências de dinheiro. O sistema de pagamento, no entanto, só ficará disponível por completo a partir do dia 16 de novembro. Apesar disso, muitos brasileiros ainda não entendem como a nova solução vai funcionar. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é um deles.Isenção de responsabilidade
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Lucas Gabriel Marins
Jornalista desde 2010. Já colaborei para diversos veículos, como Gazeta do Povo, Agência Estadual de Notícias (AEN) e Paraná Portal. Escrevo regularmente para o UOL e para outros portais especializados em criptoeconomia. Tive meu primeiro contato com o mercado de criptomoedas em meados de 2019, quando comecei a cobrir casos de golpes financeiros. No BeInCrypto, produzo e edito textos.
Jornalista desde 2010. Já colaborei para diversos veículos, como Gazeta do Povo, Agência Estadual de Notícias (AEN) e Paraná Portal. Escrevo regularmente para o UOL e para outros portais especializados em criptoeconomia. Tive meu primeiro contato com o mercado de criptomoedas em meados de 2019, quando comecei a cobrir casos de golpes financeiros. No BeInCrypto, produzo e edito textos.
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