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PF investiga hackers que mineraram cripto nos sistemas da Anvisa

2 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A Polícia Federal deflagrou uma operação para combater hackaers que mineravam criptomoedas nos sistemas da Anvisa.
  • A operação cumpriu mandado de busca e apreensão no norte do país.
  • A PF tem intensificado ações contra ataques cibernéticos devido ao aumento de ataques a órgãos governamentais.
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A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Criptojacking para investigar hackers que invadiram os sistemas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ação ocorreu na quarta-feira (23), após a descoberta de um ataque cibernético que visava a mineração de criptomoedas em servidores da agência.

O ataque, conduzido por um grupo hacker, explorou uma vulnerabilidade no sistema para extrair arquivos e usar os recursos computacionais para minerar criptomoedas. No entanto, a agência detectou rapidamente a invasão e restaurou seus sistemas, sem indícios de vazamento de dados sensíveis.

Operação Criptojacking prende hackers

A operação foi conduzida pela Superintendência Regional do Distrito Federal, que identificou os autores do ataque. Na cidade de Porto Velho, Rondônia, agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão. Assim, a ação integrou os esforços para identificar e responsabilizar os envolvidos.

Os responsáveis pelo ataque podem responder por crimes de invasão de dispositivos eletrônicos e interrupção de serviço telemático de interesse público. A operação recebeu o nome de “Criptojacking”, em referência ao termo que descreve o uso de dispositivos de terceiros para minerar criptomoedas, como o Monero, sem o conhecimento dos proprietários.

O cryptojacking tem se tornado uma prática comum entre hackers, pois oferece um método lucrativo de gerar criptomoedas. Embora os usuários afetados geralmente não percebem a exploração, podem notar o aumento da lentidão em seus dispositivos.

No caso da Anvisa, os hackers tentaram usar o poder de processamento dos servidores da agência para minerar criptomoedas. Além disso, ataque colocou em risco a eficiência e a segurança dos serviços prestados pela agência. Esse ataque reflete a crescente complexidade dos crimes cibernéticos no Brasil, envolvendo desde órgãos públicos até empresas privadas.

Esforços da PF em combater ataques cibernéticos

A PF segue monitorando o caso e intensificou ações contra ataques cibernéticos a instituições governamentais. Na última semana, outra fase da Operação Data Breach foi deflagrada para identificar invasores do sistema da PF e de instituições internacionais.

Anteriormente, o BeInCrypto noticiou a opreação Gold Digger. Na ocasião a PF desarticulou uma quadrilha que invadiu o Sistema Integrado de Administração Financeira do Goveno Federal, o Siafi, e desviou R$ 15 milhões em verbas públicas.

Os investigadores destacam a importância de reforçar a segurança cibernética em órgãos públicos, especialmente diante do aumento de tentativas de invasão e do uso de técnicas de mineração ilícita de criptomoedas. A Anvisa afirmou que continua colaborando com as investigações e adotando medidas para aprimorar sua segurança digital.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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