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PEPE é a memecoin favorita dos brasileiros, diz pesquisa

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Escrito por
Júlia V. Kurtz

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Editado por
Thiago Barboza

26 agosto 2024 20:30 BRT
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  • A Pepe se destaca como a memecoin favorita no Brasil, representando 13% das compras de criptomoedas no primeiro semestre de 2024.
  • O Bitcoin ainda domina, sendo a criptomoeda mais comprada, presente em 60% das carteiras dos investidores brasileiros.
  • O CEO da Bitso Brasil destaca que a alta concentração em Bitcoin e altcoins reflete uma estratégia voltada para maiores ganhos a longo prazo, mesmo com maior volatilidade e risco.
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Esqueça DOGE, SHIB ou FLOKI. Um relatório da Bitso sobre o uso de criptomoedas na América Latina demonstrou que a memecoin favorita dos no Brasil é a Pepe.

A pesquisa também revelou o comportamento do público brasileiro e um aumento no interesse do país pelo setor.

Memecoin PEPE em alta no Brasil

A volatilidade das criptomoedas é um assunto antigo e significa que a aposta certa pode render muito dinheiro da noite para o dia. Portanto, não é surpresa que os investidores brasileiros estejam de olho em memecoins como a PEPE, a categoria com mais potencial de altos retornos.

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Conforme a Bitso, a Pepe é a segunda criptomoeda que os brasileiros mais compram. A memecoin está apenas atrás do Bitcoin e representa 13% do total de compras do primeiro semestre de 2024.

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Além disso, uma das consequências desse interesse é o aumento da procura pela Solana no Brasil. Isso ocorre porque a maior parte das memecoins que entusiasmaram o mercado durante esse período – incluindo a Pepe – ficam nessa blockchain.

Bitcoin ainda lidera

O Bitcoin continua sendo a criptomoeda mais buscada por investidores. Durante o período da pesquisa, cerca de 60% dos brasileiros possuíam BTC em suas carteiras. No mesmo período de 2023, por outro lado, esse valor era de 58%.

O volume de compras da criptomoeda no país, por outro lado, foi de 23%. O único país com um índice maior é o México, com 30%.

O interesse na criptomoeda mãe não significa que o brasileiro não está de olho em outras oportunidades. De fato, o interesse em altcoins também cresceu, passando de 17% em 2023 para 18% em 2024.

O resto da composição da carteira se divide em 6% para stablecoins (8% no período anterior) e 5% em fiat.

De fato, o portfólio de criptomoedas médio dos brasileiros se completa com somente 6% de stablecoins, e apenas 5% de moeda fiduciária. Inclusive, a porcentagem de stablecoins presente no portfólio do brasileiro recuou de 8% para 6%.

“A pouca diversificação das carteiras em torno a ativos mais líquidos, como moeda fiat e stablecoins, e a alta concentração em bitcoin e altcoins nos sinaliza que os brasileiros passaram a adotar uma estratégia patrimonial voltada a ganhos maiores no longo prazo. Ainda que seja em ativos com maior volatilidade e, portanto, com maior disposição ao risco”, disse o CEO da Bitso Brasil, Thales Freitas.

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