O Meta (antigo Facebook), está solicitando o registro de diversas patentes ao redor do mundo, que vão desde tecnologias voltadas para o metaverso até alternativas envolvendo o mercado cripto.
A mudança de nome para Meta indicava que o antigo Facebook passaria a ter um novo foco de atuação, totalmente baseado na criação de um universo virtual para os seus usuários – metaverso.
Devido a isso, o Financial Times analisou centenas de pedidos de registros que a companhia liderada por Mark Zuckerberg precisou fazer, que ajudam a identificar seus planos para os próximos anos.
Meta focado no mundo cripto
Que o antigo Facebook possuía interesse no universo cripto não é nenhuma novidade. Antes mesmo da mudança de nome, a companhia já tinha planos de desenvolvimento de uma stablecoin e uma carteira cripto própria.
Além disso, relatórios já indicavam que o Meta poderia em breve lançar um novo marketplace voltado para a criação e negociação de NFTs em suas redes sociais Facebook e Instagram. No entanto, pedidos de registros mostram que a empresa pode se envolver ainda mais com ativos cripto nos próximos anos.
Entre os registros de marcas solicitadas, inclusive no Brasil através do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), está o de um software de carteira digital para uso em transações financeiras que incluam criptomoedas.
Além disso, o Meta ainda possui planos de implementar um software para verificação de terceiros, que incluam, entre outras coisas, transações feitas com Bitcoin (BTC). Por fim, vale destacar o pedido de registro de uma plataforma de compra e venda de “moedas criptográficas”.
Com isso, existe a possibilidade de um futuro marketplace que envolva o Facebook e o Instagram não ser relacionado apenas à NFTs, mas também criptomoedas de forma geral.
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Receitas através de anúncios
Em relação ao metaverso como um todo, chamou a atenção patentes que indicam como a companhia pretende lucrar com o seu ambiente virtual. Ao que tudo indica, o Meta continuará com o seu modelo atual de receita, oriundo em boa parte de anúncios feitos em suas plataformas.
“Para nós, o modelo de negócios no metaverso é liderado pelo comércio. Claramente, os anúncios desempenham um papel nisso.” – disse Nick Clegg, chefe de assuntos globais do Meta.
Uma das patentes da empresa revela formas de apresentar publicidade em realidade aumentada para os seus usuários, com base em suas idades, gêneros e interesses. Outra pretende que terceiros “patrocinem a aparição de um objeto” em uma loja virtual.
Metaverso se tornando a realidade
Por fim, vale destacar pedidos de registro que indicam os esforços do Meta de tornar o seu metaverso cada vez mais semelhante ao mundo físico.
A empresa possui diversas patentes que vão desde sistemas de rastreamento de expressões faciais, sensores magnéticos que rastreiam poses de corpo e criação de avatares tridimensionais com base nas fotos de um usuário.
“O objetivo é criar réplicas 3D de pessoas, lugares e coisas, tão hiper-realistas e táteis que sejam indistinguíveis do que é real, e então intermediar qualquer gama de serviços . . . na verdade, eles estão realizando um programa global de clonagem humana.” – disse Noelle Martin.
Martin, que tem pesquisado as ambições do Meta nos últimos meses, ainda afirma que a empresa pretende “ser capaz de simular você em cada poro da pele, cada fio de cabelo, cada micromovimento”.
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