A Parfin, uma das participantes do Drex do Banco Central, está lançando em testnet seu novo ecossistema de blockchains permissionadas, a Rayls – uma evolução da Parchain.
A “Rayls Public Chain” é uma blockchain pública de segunda camada (Layer 2) do Ethereum. Este lançamento visa conectar o sistema de blockchains permissionadas da Rayls com o ecossistema do Ethereum e outras blockchains públicas.
Para unir o mundo TradFi (Finanças Tradicionais) ao DeFi (Finanças Descentralizadas), a Rayls introduz o conceito de UniFi (Finanças Unificadas).
Este novo paradigma promete – segundo a Parfin – combinar a robustez das finanças tradicionais com as vastas possibilidades das finanças descentralizadas. Além disso, vai permitir a utilização de CBDCs, tokenização de ativos financeiros, simplificação de pagamentos internacionais e liquidações em tempo real.
A Rayls mantém seu forte foco nos quatro pilares: a privacidade, escalabilidade, interoperabilidade e compromisso com a descentralização, diz Marcos Viriato, CEO e co-Foundador da Parfin, empresa que criou a versão inicial da Rayls.
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Atualmente, a Rayls está sendo testada como solução de privacidade do Drex, do Banco Central, e participa do programa “Start Path” da Mastercard Global.
No piloto do Real Digital espera-se que a Rayls se una com outra solução de privacidade para garantir segurança total das informações transacionadas na blockchain. Além disso, a Parfin também trabalha para garantir que o real tokenizado interaja com DeFi. Por enquanto o BC tem feito os testes na Hyperledger Besu, que ainda não integra blockchains públicas.
Além disso, recebeu o prêmio de segundo lugar do Bank of International Settlements (BIS) em 2023, na Índia, na competição Tech Sprint, para soluções inovadoras para pagamentos cross-border.
“Ao juntar uma rede blockchain pública e ‘permissionless’ com uma rede blockchain privada e permissionada, a Rayls inova e permite inúmeras possibilidades em um ecossistema único e exclusivo no mercado internacional, uma vez que a Rayls é por natureza um produto global. Nossa expectativa é que a experiência adquirida no Brasil possa ser traduzida para instituições no mundo todo”, afirma o CPTO e cofundador da Parfin, Alex Buelau.
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