Para onde foi a comunidade cripto brasileira após bloqueio do X?

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Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • Após o bloqueio do Twitter/X no Brasil, a comunidade cripto começou a migrar para alternativas, como o BlueSky.
  • Apesar da crescente popularidade do BlueSky, o Twitter ainda é a principal rede global para discussões cripto.
  • Outras plataformas como Threads, Damus e Nostr também foram consideradas.
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Quase uma semana depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) bloquear o X, antigo Twitter, no Brasil por desobedecer a ordens judiciais, os usuários do microblog começaram a migrar para alternativas. Entre elas, se destacam o novo BlueSky e o já conhecido Threads.

O BeInCrypto conversou com a comunidade cripto do país para saber para quais redes sociais eles estão indo.

Para onde foram os órfãos do X?

Dados da empresa de aplicativos Appfigures constataram que uma parte da comunidade do X optou pelo BlueSky como alternativa ao microblog. A plataforma recebeu um influxo de 10.854% de downloads no Brasil na última semana.

Isso representa um crescimento de 2 milhões de usuários no país. Com isso, o app se tornou o mais baixado no Brasil e superou o Threads, a alternativa da Meta ao antigo Twitter.

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Isso não significa, claro, que o BlueSky seja uma cópia do X mas ele, aparentemente oferece recursos que são melhores que o app de Elon Musk.

“O BlueSky parece mais com o Twitter antigo e tem uma boa moderação. Há quem diga que o engajamento é melhor que do Twitter e do Threads”, explica o trader de criptomoedas André Cardoso.

Ele foi uma das pessoas que migrou para a nova rede social na última semana. Uma das vantagens da nova plataforma, ele acrescenta é que o algoritmo ainda é “bem puro” e não tem “filtros e travas de entrega de conteúdo”.

Por outro lado, a comunidade cripto brasileira não era muito forte no microblog, ele diz. “O que mais vai fazer falta é ver os perfis estrangeiros”, esclarece.

A experiência, ele finaliza, não é a mesma, mas há muito potencial de evolução.

Comunicação de empresas não dependem de plataforma específica

O diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin, Fabrício Tota, concorda com esse sentimento. “O universo cripto lá fora roda muito no Twitter”, disse ele ao BeInCrypto.

Por outro lado, ele reforça que a estratégia de comunicação da exchange não dependia especificamente do microblog. Pelo contrário, Tota aponta que a plataforma nem era a rede social com maior engajamento da exchange.

“Nossa estratégia já era multi-redes, portanto nunca houve uma dependência excessiva do Twitter. Ele nem era nossa rede social mais forte”, explica.

A preferência dos brasileiros pelo BlueSky, por fim, não implica que todos os usuários migraram para essa rede social, muito menos a comunidade cripto. Além do Threads, há outras alternativas para quem quer usar um microblog.

Algumas delas, como o Damus e o Nostr, são descentralizadas, o que agradou ainda mais a comunidade web3 no Brasil.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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