O comentarista Tucker Carlson, da Fox News dos Estados Unidos, acredita que os pagamentos de ransomware estão por trás do recente aumento do Bitcoin, fornecendo evidências espúrias para apoiar esta afirmação.
No início de janeiro, um erro no sistema de computador da Federal Aviation Administration (FAA) desencadeou uma parada nacional em 11 de janeiro que interrompeu mais de 11.000 voos nos Estados Unidos.
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De acordo com uma análise preliminar, o pessoal contratado “excluiu arquivos sem querer” que causaram a interrupção. A FAA disse que “até agora não encontrou evidências de um ataque cibernético ou intenção maliciosa”.
Carlson alega intenção maliciosa
No entanto, Carlson acredita que a interrupção foi de fato um ataque de ransomware. Ele argumentou que os pagamentos de resgate em Bitcoin são responsáveis pelo recente aumento da criptomoeda.
De acordo com o analista, o Bitcoin está em tendência de alta desde a parada nacional no dia 11 de janeiro. Carlson afirma que o suposto ataque exigia que o governo dos EUA comprasse “grandes quantidades” de Bitcoin para pagar o ransomware. Por causa disso, essas supostas compras fizeram com que o preço do Bitcoin subisse desde então.
Realidade do ransomware
No entanto, Carlson não forneceu nenhuma outra prova para apoiar sua correlação espúria, como um relatório legítimo de qualquer ataque desse tipo. Além de contrariar uma declaração oficial da FAA, a alegação de Carlson também carecia de qualquer evidência substancial na cadeia.
Qualquer transação desse tipo deixaria uma pegada digital significativa que as autoridades têm buscado cada vez mais.
Os avanços na aplicação da lei são apenas uma das razões pelas quais os pagamentos de ransomware caíram em 2022. Um relatório recente afirma que os pagamentos de ransomware em cripto caíram para US$ 457 milhões naquele período, uma queda de 40,3%.
As autoridades se adaptam às práticas criminosas ao mesmo tempo em que as empresas, aprimorando as medidas de segurança cibernética, como o reforço de seus processos de backup de dados.
As vítimas também se veem impossibilitadas de pagar devido ao risco de violação das sanções internacionais.
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