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Economista prevê inflação estrutural: Bitcoin se beneficia?

2 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Economista Henrik Zeberg sinaliza novo regime inflacionário de longo prazo.
  • A escassez do Bitcoin e seu apelo como proteção se beneficiam de fases inflacionárias.
  • Analistas recomendam rotação estratégica entre ativos de risco como Bitcoin e reservas de valor mais seguras para enfrentar os ciclos de inflação-deflação que se aproximam.
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Um economista de destaque declarou o início de um novo regime inflacionário de longo prazo, potencialmente o mais relevante dos últimos 30 anos. Essa mudança estrutural pode afetar de forma significativa a economia global e os mercados financeiros.

Historicamente, períodos de inflação elevada têm beneficiado o Bitcoin (BTC), uma vez que sua oferta limitada e caráter especulativo tendem a atrair mais interesse dos investidores.

Inflação em alta pode desencadear novo rali do Bitcoin?

Henrik Zeberg, economista-chefe de macroeconomia na Swissblock, compartilhou recentemente uma análise centenária dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos. Seu gráfico classifica períodos econômicos anteriores como regimes inflacionários ou deflacionários.

Zeberg aponta a formação de um padrão conhecido como “fundo arredondado” nos rendimentos desses títulos, o que, segundo ele, já ocorreu e costuma anteceder fases de inflação crescente.

“Não significa inflação imediata (pelo contrário). Mas significa que a Economia e o Mundo Financeiro na próxima década serão completamente diferentes do que foram nos últimos 30 anos”, escreveu Zeberg.

Regimes Inflacionários e Deflacionários Alternados bitcoin inflação
Regimes Inflacionários e Deflacionários Alternados. Fonte: X/HenrikZeberg

A análise de Henrik Zeberg indica que, antes de um movimento sustentado de alta nos rendimentos, pode ocorrer uma queda deflacionária em 2025. Esse cenário, segundo ele, desencadearia uma forte resposta do Federal Reserve, marcando um ponto de inflexão que daria início a um novo ciclo altista de longo prazo.

Paralelamente, o analista de cripto Michaël van de Poppe alertou que o colapso no mercado de títulos pode forçar os bancos centrais a retomar a emissão de moeda. Isso, segundo ele, poderia culminar no estouro da bolha da dívida e na chegada de um novo período deflacionário. Em uma publicação recente no X (antigo Twitter), Van de Poppe apresentou uma estratégia para enfrentar esse cenário.

“Qual é a maneira de sair disso? Maximizar os próximos anos investindo em ativos de risco: Cripto, Altcoins e Bitcoin”, ele afirmou.

Van de Poppe recomendou transferir os ganhos acumulados para ativos mais seguros, como commodities, Bitcoin (como reserva de valor) e dinheiro, antes de um eventual colapso de mercado. O objetivo seria reinvestir em ativos de risco durante a fase de recuperação. Ele classificou essa abordagem cíclica como “provavelmente o melhor plano de ação” diante da turbulência econômica prevista.

À medida que a economia global se encaminha para um possível regime inflacionário, o papel do Bitcoin como proteção contra a alta dos preços tem ganhado relevância. Geoff Kendrick, chefe de pesquisa de ativos digitais no Standard Chartered, já havia ressaltado essa tendência.

A expectativa inflacionária, inclusive, já começa a repercutir nos mercados, especialmente no desempenho do Bitcoin. A principal criptomoeda atingiu recentemente um novo recorde histórico, ultrapassando US$ 110,9 mil.

Ryan Lee, analista-chefe na Bitget Research, atribuiu esse movimento a diversos fatores, incluindo a entrada de investidores institucionais, o avanço na regulamentação do setor e a escassez de oferta após o halving.

“As condições macroeconômicas estão fazendo sua parte. As expectativas de corte de taxas e a inflação persistente reforçam o apelo do Bitcoin como proteção, com muitos mirando US$ 113 mil como um alvo realista de curto prazo até junho de 2025”, Lee disse ao BeInCrypto.

No entanto, ele alertou que os ralis acentuados do Bitcoin frequentemente precedem correções, citando riscos potenciais como um dólar americano mais forte ou tensões geopolíticas.

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Lucas Espindola
Lucas estudou na FMU e acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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