Uma coleção de NFTs com imagens de George Floyd foi removida do Opensea após críticas dos usuários.
Chamada de Floydies, a coleção possuía 22 tokens não fungíveis (NFTs) em pixel art com caricaturas de George Floyd. As imagens variavam em teor, mostrando ele com os olhos sangrentos, usando roupas de polícia, parados nos portões do céu ou dando risadas.
Os tokens foram removidos do OpenSea, mas as imagens ainda estão disponíveis na internet. Algumas delas foram vendidas antes da remoção, por cerca de US$ 5.000 cada.
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Os criadores da coleção Floydies d3fenderam a coleção: “Os floydies são uma maneira única e progressiva de celebrar a vida monumental de George Floyd. Ele foi vítima do racismo e, desde então, tornou-se uma inspiração para o movimento BLM, bem como para aqueles que defendem a igualdade. Possuir um Floydie é uma ótima maneira de expressar a si mesmo e suas crenças!”.
As críticas eram as de que a OpenSea estava ganhando dinheiro, explorando indevidamente a imagem de Floyd, que se tornou uma das expressões mais fortes contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo.
Morte de Floyd parou os Estados Unidos
Floyd foi assassinado pelo policial Derek Chauvin no dia 25 de maio de 2020, em Minneapolis, após um funcionário da loja suspeitar de que ele entregou uma nota falsa de 20 dólares em suas compras. O caso resultou em uma série de protestos com os gritos de: Black Lives Matter. Em junho de 2021, Chauvin foi condenado a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato.
A discussão sobre os NFTs Floydies voltou à tona, quando as manchetes apontavam uma possível reversão do julgamento de Chauvin.
No meio de toda essa discussão, a George Floyd Foundation, uma organização sem fins lucrativos de Tallahassee, que tem o objetivo de desafiar as causas básicas da desigualdade racional nos Estados Unidos, preferiu se manter em silêncio.
Há também um desespero em transformar tudo em NFTs e memes, tudo vale pelo dinheiro. Savvas Zannettou, que estuda memes armados e guerra de informações no Instituto Max Planck de Informática, observa que as pessoas perderam a crítica: “Eles não consideram o quão ofensivo o conteúdo é ou como ele pode afetar outras pessoas”.
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