A OKEx diminuiu o valor mínimo de compra de criptomoedas para investidores que negociem em reais.
A partir de agora, o investimento mínimo para compra de criptomoedas é de R$ 100. O anúncio foi feito na segunda-feira (31), logo após a exchange revelar que vai passar a aceitar que clientes brasileiros comprem criptomoedas por Pix.
A decisão foi tomada para agilizar o acesso das pessoas ao mercado de criptomoedas por ele ser muito volátil. A OKEx já aceitava pagamentos por cartão de crédito ou transferência comum, mas acreditava que estes métodos não eram rápidos o suficiente.
A novidade também vai ao encontro da estratégia da empresa para facilitar o acesso das pessoas ao mercado de criptomoedas.
“Quando a OKEx iniciou a expansão para a América Latina, sabíamos que iria encontrar um dos maiores e mais prósperos mercados do mundo. No Brasil, mais do que isso, percebemos também a necessidade de uma exchage global alternativa”, disse James Jiang, CEO da OKEx para América Latina.
O executivo ressalta a operação 24 horas por dia e a importância do Pix para ter um custo de transação menor na comparação com cartão de crédito e transferência bancária. Ao BeInCrypto, Jiang adianta que a OKEx prepara mais novidades em breve para “democratizar o acesso às criptomoedas no Brasil”.
“Precisamos aumentar e agregar variedade de formas de pagamento e facilitação de entrada”.
A implementação do Pix ocorreu na última quarta-feira (26) em parceria com a Cubopay está disponível diretamente na plataforma. Entretanto, isto não significa que a exchange passou a aceitar depósitos em real.
Todas as transferências feitas para a OKEx usando a moeda brasileira precisam ser convertidas em outra criptomoeda. Até o momento, o Pix só é aceito em compras de USDT.
Pix
A OKEx não é a primeira exchange a habilitar a transferência por Pix para consumidores brasileiros. O Crypto.com passou a aceitar o método desde o dia 12 de maio, junto com depósitos em real, uma medida tomada para atrair usuários brasileiros.
Segundo a Gerente Geral da América Latina da Crypto.com, Filomena Ruffa,
“A adição das transferências bancárias em BRL na nossa carteira fiat e o suporte ao português brasileiro nos aproxima da comunidade brasileira, permitindo que usem a sua moeda e o seu idioma nativo. Sendo o maior país latinoamericano, que tem um crescimento excepcional em soluções bancárias e financeiras digitais, o Brasil é um mercado muito importante para nós e esperamos tornar nossos serviços cripto acessíveis a todos e apoiá-los em sua busca pela independência financeira.”
A finlandesa LocalBitcoins também implementou pagamentos por Pix a partir do dia 26. A atualização fez parte de um novo pacote de mudanças que habilitou novas formas de pagamento para diversos países do mundo, além de adicionar suporte a Tether (USDT), Polkadot (DOT), Cardano (ADA), Bitcoin Cash (BCH), USD Coin (USDC), Chainlink (LINK) e Dogecoin (DOGE).
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