O que as saídas de investimentos cripto do Brasil significam?

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Atualizado por Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O Brasil registrou saída de US$ 3 milhões em investimentos cripto, contrariando a tendência global.
  • A CoinShares aponta que, na mesma semana, o mundo teve uma entrada de US$ 1,2 milhões em cripto.
  • Especialistas, como André Franco, minimizam a importância da saída, atribuindo-a à realização de lucros.
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O final de setembro e início de outubro foi agitado para a economia do Brasil. Afinal a Moody’s elevou a nota do país mais uma vez e o colocou na porta do grau de investimentos. No mundo cripto, o país foi um dos poucos a registrar uma saída de fundos em produtos de investimentos. Isso ocorreu em um período no qual boa parte do mundo seguiu em direção contrária.

Brasil tem fluxo de saída em investimentos cripto

Um relatório da Coinshares sobre investimentos em criptomoedas demonstrou que, na semana que acabou na sexta-feira (27), o mundo registrou a entrada de US$ 1,2 milhões. No mesmo período, o Brasil retirou cerca de US$ 3 milhões.

A CoinShares considerou os investimentos em criptomoedas e ETFs. A Alemanha, além disso, também registrou saídas, de cerca de US$ 20 milhões – as mais altas do período. Hong Kong (US$ – 1 milhão) e Suécia (US$ -2,5 milhões) completam a lista.

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Por outro lado, as saídas do Brasil vão na contramão do que ocorreu no período anterior. Naquela semana, o país registrou entradas de US$ 1,4 milhões, ainda conforme a Coinshares.

No outro lado da moeda, os Estados Unidos mais uma vez lideraram o fluxo de entradas em criptomoedas, com US$ 1,17 bilhão. Suíça (US$ 84 milhões), Canadá (US$ 600 mil) e Austrália (US$ 600 mil) completam a lista.

A Coinshares acredita que as entradas em criptomoedas são consequência da alteração da taxa de juros dos EUA e da postura otimista do Banco Central daquele país. Entretanto, a empresa não deu palpites sobre o que influenciou as saídas do Brasil.

O head de research do Mercado Bitcoin, André Franco, por exemplo, acredita que o volume de saída de criptomoedas do Brasil não é motivo para alarme. “Comparado com o volume total, US$ 3 milhões não é muito. O mais provável é que seja algum cliente que decidiu realizar lucros. Não é algo importante a longo prazo”, explica.

Fonte: Coinshares
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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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