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O curioso caso da Atlas Quantum

2 Min.
Atualizado por Caio Nascimento
Em meio à uma onde de notícias de fraude envolvendo criptomoedas no Brasil, algumas situações, no mínimo, curiosas têm acontecido em relação à Atlas Quantum.
Em meados de agosto deste ano, a Atlas Quantum teve suas operações declaradas como irregular pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo a CVM, os investimentos em criptomoedas operados pela empresa podem ser considerados como contratos coletivos e estes só podem operar no país após aprovação da comissão. Caso a empresa continue a operar no Brasil, uma multa de R$ 100 mil diária poderá ser aplicada. Esse fato ocasionou uma debandada da Atlas Quantum por parte dos usuários, que solicitaram a retirada de seus Bitcoins da plataforma em grande volume. Essas solicitações em massa, por sua vez, ocasionaram atrasos na efetivação dos saques, com a empresa informando que seriam necessários até 30 dias para concluir os saques. Mais recentemente, a empresa foi vítima de “fake news” com a circulação em redes sociais, como WhatsApp de um suposto post de Facebook informando que uma corretora parceira da empresa teria sido hackeada e estaria insolvente. Em comunicação direta com empregados da empresa, essa informação foi desmentida.

Últimos Acontecimentos

A última ocorrência referente à famosa empresa de arbitragem, consiste na aparente perda de confiança de seus próprios empregados. De acordo com o site RadarBTC, funcionários da Atlas Quantum estão deletando a empresa de seus perfis do Linkedin. O LinkedIn é uma rede social para uso profissional, ou seja, funciona como um “currículo online” onde o usuário pode listar sua experiência profissional. Segundo levantamento realizado pela equipe do Radar BTC, pelo menos 10 funcionários ou ex-funcionários apagaram de seus perfis na rede social a informação que teriam trabalhado na Atlas. A lista possuí diretores, funcionários de compliance, marketing, advogados, desenvolvedores e outros cargos. No dia 12 de setembro, a Atlas anunciou a demissão de 4 diretores, dos quais, um já deletou seu perfil no Linkedin. De acordo com informações do próprio Linkedin, pelo menos 30 funcionários deixaram a empresa nos últimos 2 meses. O que será que está acontecendo na Atlas Quantum? Será uma empresa legítima, como divulgado em suas propagandas, ou seria mais um esquema fraudulento, como suspeitam muitos influenciadores, no meio cripto? O que você pensa dessa história? Deixe sua opinião nos comentários. Imagens cortesia de Shutterstock
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Vini Libero
Vini se formou em geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil e trabalhou com gerenciamento de projetos na área de exploração mineral em empresas como BHP Billiton e Vale. Ele se envolveu com o bitcoin em 2011, quando comprou suas primeiras moedas através do jogo online “Second Life”, mas usou a maioria de suas primeiras moedas aprendendo a fazer transações e negociar. Depois disso, ele se tornou um entusiasta da tecnologia blockchain e desde então focou sua carreira para esse...
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