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Novo estudo mostra como baleias agem para comprar Bitcoin na baixa

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Novo estudo mostra que baleias de Bitcoin não compraram na baixa de março
  • Vários grandes players teriam liquidado posições por medo de queda generalizada
  • Acumulação voltou apenas no final e junho, com BTC próximo de US$ 10.000
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Investidores longo prazo têm a fama de não se importarem com quedas do Bitcoin, e parece que justamente isso ocorreu recentemente. Em um novo estudo sobre o acúmulo de BTC, baleias parecem ter aproveitado muito bem os períodos de baixa para comprar a criptomoeda com “desconto”.
Uma pesquisa divulgada no último domingo (13) pela exchange OKEx é mais uma que joga luz sobre o comportamento dos grandes detentores de Bitcoin. Usando dados da Catallact obtidos diretamente da blockchain, o levantamento mostra como esses grandes investidores agem assim que o preço da moeda cai. Os gráficos confirmam que baleias realmente aproveitam para engordar seu estoque de BTC a preço mais baixo. Mas, as quedas não agradam a todos os perfis de investidor. A derrocada de março teria sido suficiente para abalar principalmente quem faz transferências de 0,1 BTC. Como comprar Bitcoin e entrar no grupo de sinais gratuito do BeInCrypto 
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Apenas movimentações de até 0,1 BTC caíram em março

Março foi ruim para todo mundo – menos para baleias

Até investidores médios aproveitaram a queda de março de 2020. Enquanto o Bitcoin derretia, alguns deles aumentaram sua exposição prevendo que o preço era convidativo. Segundo o levantamento, o número de transações entre 10 e 100 BTC por dia aumentou junto com o crash dos mercados. Movimentações maiores, entre 100 e 1.000 BTC, também ganharam força. A avaliação é de que o baque foi grande o suficiente para transformar no que se chama popularmente de “mãos de alface” apenas quem faz transações de 0,1 BTC. Os investidores médios, que transferem a partir de 100 BTC, se mantiveram firmes.
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Transações entre 100 e 1.000 BTC dispararam em março

Acúmulo voltou com Bitcoin próximo de US$ 10.000

O estudo mostra que os grandes investidores voltaram a comprar com força apenas na subida do Bitcoin. Enquanto isso, investidores de varejo avistavam o mercado com calma e compravam apenas em pequenas quantidades. As transações começaram a aumentar apenas a partir de junho, ou seja, após o halving. Nessa época, o BTC já voltava a testar os US$ 10.000. Foi aí que as movimentações de 100 a 1.000 BTC voltavam a seguir o padrão visto no fundo de março.
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Baleias voltaram a acumular apenas no fim de junho

Acumulação forte começou no final de junho

A ação das baleias começou de verdade apenas no final de junho. Há quase três meses, a OKEx registra um aumento considerável em transações de 1.000 a 5.000 BTC na blockchain. Para o preço de então, são transferência de até US$ 50 milhões cada.
Essa tendência de alta sugere a possibilidade de que instituições e / ou grandes players acumulem BTC à medida que medidas de estímulo econômico dos bancos centrais estimulam a compra de ativos tangíveis.
A aceleração a partir de março não inclui as maiores baleias de Bitcoin. Segundo a pesquisa, a estratégia é diferente para quem movimenta quantidades maiores. As transações de 5.000 a 10.000 BTC ocorrem apenas pontualmente. O estudo diz que é possível que sejam exchanges movendo recursos internamente. No entanto, haveria a possibilidade de baleias de grande fortuna atuarem no período de consolidação na expectativa sobre o preço do BTC.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021...
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