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“Ninguém compra pizza com ações ou ouro”, diz executivo em defesa do Bitcoin

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Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • Executivo da MicroStrategy defende que Bitcoin não precisa funcionar como dinheiro
  • Segundo ele, a criptomoeda seria como ações, títulos ou ouro
  • Fala vem na esteira de US$ 425 milhões em compras de BTC
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O Bitcoin não precisa funcionar como dinheiro para dar certo. Ao menos essa é a visão de Michael Saylor, diretor executivo da MicroStrategy.
O executivo da gestora de Wall Street defende a ideia de que o BTC não precisa ser um meio de troca. O assunto rende discussão entre especialistas, posto que alguns acreditam que esse seria um dos requisitos para uma criptomoeda de sucesso. O caso do Bitcoin, no entanto, seria diferente. Saylor é um dos apoiadores do BTC que creem que a moeda é uma reserva de valor pura. Desse modo, ela poderia ter as mesmas características que ações, ouro e títulos. Em um tuíte na última quinta-feira (24), o líder da MicroStrategy mencionou que o Bitcoin deve também estar sujeito ao mesmo comportamento de investimentos em imóveis e derivativos.
Ninguém pode comprar uma pizza com suas ações, títulos, imóveis, ouro ou derivativos. Ninguém se importa. #Bitcoin não precisa ser um meio de troca.
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Bitcoin menos arriscado que ouro e dinheiro

Além disso, a declaração de Saylor veio dois dias depois de outra defesa do Bitcoin. Na última terça-feira (22), ele disse em entrevista à Bloomberg que o BTC é o mais seguro na comparação com ouro e dinheiro.
Estamos bastante confiantes de que o bitcoin é menos arriscado do que guardar dinheiro, menos arriscado do que guardar ouro.
A fala foi mais uma defesa do investimento de grandes proporções da MicroStrategy em Bitcoin. Os aportes foram realizados em duas compras massivas de BTC. Em agosto, a empresa de Wall Street anunciou a compra de US$ 250 milhões em BTC. O valor é equivalente a nada menos que R$ 1,37 bilhão. Já em 14 de setembro, por fim, foram outros 16.796 Bitcoins adquiridos. No total, os ativos em BTC já somam US$ 425 milhões, ou R$ 2,34 bilhões.

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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