Uma mulher pede R$ 450 mil após ter caído em um golpe com mineração de Bitcoin. Conforme mostra o processo sobre o caso, a maior parte do valor solicitado pela investidora diz respeito a danos morais. No processo está envolvida, além da empresa de mineração, um negócio que intermediava a compra e venda de Bitcoin.
A mineração do Bitcoin acontece através do uso de equipamentos com alto poder de processamento. Ela até pode acontecer em computadores normais, mas é por máquinas conhecidas como “mineradoras” que o Bitcoin consegue obter maior desempenho neste tipo de operação.
Golpe com Bitcoin fez vítima ainda em 2014
Golpes envolvendo o Bitcoin não são recentes no Brasil. Antes mesmo da criptomoeda chegar em quase US$ 20 mil, alguns esquemas já atraíam investidores com poucos conhecimentos acerca da moeda digital. Este é o caso da mulher que processa a plataforma que oferecia supostos investimentos em mineração de Bitcoin. Chamada de Paymony, o negócio é apontado como algo “ilícito” com grande atuação no país em 2014. Cinco anos mais tarde e uma investidora ainda espera para receber aquilo que foi confiado no esquema. No entanto, parece que a compra e venda de Bitcoin aconteceu mediante a Intermed Intermediação de Negócios. Portanto, as duas empresas aparecem como réus na ação de mais de quase R$ 450 mil.Maior parte do valor são danos morais contra empresa de mineração
A cliente que participou do negócio de mineração de Bitcoin move o processo desde 2014 na Justiça de São Paulo. Desde então, ela tenta bloquear bens em nome das empresas que aparecem como ré e corré na ação judicial. Sem conseguir muitas respostas sobre o caso, a cliente pede que quase R$ 450 mil sejam bloqueados em nome dos negócios acusados de golpe. No total, a mulher narra ter investido R$ 14.457 na época em que conheceu o esquema. Por outro lado, R$ 433 mil são pedidos como danos morais neste caso que perdura na justiça há cinco anos. Ou seja, a maior parte do valor da ação não corresponde a danos materiais.Lucro de 50% atraiu mulher que acreditava em Bitcoin
A justiça ainda não resolveu o caso envolvendo a empresa que prometia lucros de até 50% ao mês através da mineração do Bitcoin. Resta apresentar dados sobre a relação entre a investidora e o esquema. A investidora foi atraída com a promessa de alto lucro a partir da mineração do Bitcoin. De acordo com os autos do processo, existiam dois pacotes para adentrar a plataforma.“Os investidores teriam que adquirir pacotes de adesão por duas maneiras: com investimento de US$ 350,00, lucro de US$ 100,00 mensais, e, o outro, com investimento de US$ 1.550,00, sendo o lucro de US$ 520,00 mensais.”Além disso, a relação entre a ré (Paymony) e a corré (Intermed) devem ser provadas pela proponente da ação. Sendo assim, a decisão mostra que nenhum valor será bloqueado até que seja enviado informações à justiça sobre o caso do golpe com mineração de Bitcoin. Você conhece alguém que acreditou nos lucros da mineração de Bitcoin oferecidos pela Paymony? Comente sobre a publicação e compartilhe no Twitter.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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