O ex-diretor de operações (COO) do Morgan Stanley China, Jeremy Huff, deixou o banco para trabalhar no setor de criptomoedas. Ele se juntou à No Limit Holdings (NLH), uma empresa de capital de risco com foco em blockchain.
Essa mudança reflete o crescente fascínio do mercado de criptomoedas entre os profissionais de finanças tradicionais e as principais instituições.
Ex-COO do Morgan Stanley migra para criptomoedas
Huff traz uma vasta experiência de seu mandato no Morgan Stanley. Ele dirigiu as operações em várias plataformas da empresa na China continental desde 2017.
Sua função abrangeu a execução de estratégias para os negócios de fundos mútuos onshore do Morgan Stanley. Ele também participou do comitê de investimentos do fundo de private equity em RMB do Morgan Stanley.
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O sócio e cofundador da NLH, Gin Chao, destacou a importância estratégica da nomeação de Huff. Ele enfatizou que a capacidade do executivo de navegar por conceitos complexos e convertê-los em estratégias acionáveis seria inestimável para os futuros empreendimentos da NLH.
“Jeremy traz uma profunda experiência em direito corporativo, propriedade intelectual e gestão de ativos que é altamente complementar aos pontos fortes da NLH como investidores nativos em cripto”, explicou Chao.
Além disso, Huff expressou seu entusiasmo com sua nova função. Ele enfatiza o potencial transformador da tecnologia blockchain.
Além disso, o executivo observou o compromisso da NLH em apoiar fundadores visionários e desenvolver produtos que aproveitem o potencial do blockchain para descentralização e democratização.
“Como um crente no poder do blockchain para mudar nosso mundo para melhor, eu não poderia estar mais animado”, disse Huff.
A nova iniciativa da No Limit Holdings também solidifica o interesse dos capitalistas de risco nos setores de cripto, blockchain e Web3.
Por exemplo, a Haun Ventures liderou uma rodada de financiamento inicial de US$ 5 milhões para o Agora, um aplicativo projetado para simplificar a votação e a tomada de decisões para organizações autônomas descentralizadas. Essa rodada também contou com a participação de grandes participantes, como a Coinbase Ventures.
Instituições de olho em cripto
Além disso, a Galaxy Digital expandiu sua estratégia de investimento ao lançar um fundo de US$ 100 milhões para capacitar startups cripto em estágio inicial. Conhecido como Galaxy Ventures Fund I, LP, o fundo planeja apoiar até 30 startups nos próximos três anos.
Os investimentos começarão em US$ 1 milhão, com foco em aplicativos financeiros, infraestrutura de software e protocolos de criptografia.
Além dos capitalistas de risco, as instituições financeiras tradicionais também demonstram um interesse crescente em cripto. O mais recente investimento da BlackRock na empresa de tokenização do mundo real Securitize exemplifica essa tendência.
Na quarta-feira (1), a Securitize anunciou que garantiu uma rodada de investimentos de US$ 47 milhões liderada pela BlackRock. Essa rodada de investimentos conta com a participação de Hamilton Lane, ParaFi Capital e Tradeweb Markets.
Além disso, o diretor global de parcerias estratégicas de ecossistema da BlackRock, Joseph Chalom, será nomeado para o Conselho de Administração da Securitize.
Uma pesquisa da PitchBook solidificou ainda mais essa tendência. Os dados revelam que o investimento de capital de risco em cripto startups atingiu US$ 2,5 bilhões durante o primeiro trimestre de 2024. Isso representa um aumento de 32% em relação ao último trimestre.
Ao mesmo tempo, as startups cripto estão levantando mais capital e as empresas de risco estão lançando novos fundos de ativos digitais. O analista de criptomoedas da PitchBook, Robert Le, atribui esse entusiasmo renovado, em parte, à aprovação dos ETFs de Bitcoin em janeiro.
Além disso, Le também mencionou o crescente interesse na interseção de cripto e inteligência artificial como um dos impulsionadores.
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