O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) está investigando um golpe cripto de US$ 250 mil supostamente vinculado ao presidente Donald Trump, que pode ter atingido os principais executivos da MoonPay. A empresa, que atua como exchange centralizada e possui licença MiCA, não confirmou a ocorrência.
A denúncia partiu do DOJ descreve um golpista nigeriano que se passou por Steve Witkoff, utilizando o e-mail “[email protected]” para solicitar contribuições à posse presidencial. A troca da letra “i” por um “l” minúsculo na palavra “inaugural” foi usada para dar legitimidade ao endereço. Dados do processo citam duas vítimas identificadas como “Ivan” e “Mouna”. A comunidade cripto levantou suspeitas, já que os nomes coincidem com os nomes do CEO da MoonPay, Ivan Soto-Wright, e da CFO, Mouna Ammari Siala.
Além disso, dados públicos de blockchain revelam conexão entre a carteira usada pelo golpista e uma carteira associada a Soto-Wright. A denúncia sugere que a tentativa de doação ocorreu no mesmo período em que a MoonPay atuava como suporte oficial da TRUMP. Donald Trump fez o lançamento da memecoin durante a cerimônia de posse.
O que diz a MoonPay?
Embora a MoonPay não tenha feito nenhuma confirmação oficial, a documentação do DOJ e os registros da blockchain sustentam a hipótese de que a empresa participou do caso. Acredita-se que os executivos tentaram fazer uma contribuição legítima, mas alguém os enganou durante o processo.
Além disso, o episódio atraiu críticas sobre a prioridade dada pelo DOJ. Para Mark Hays, defensor da regulação cripto, o órgão pode estar favorecendo aliados políticos:
Se você é amigo de Trump, o DOJ tenta proativamente recuperar seus ativos, mesmo quando não há muitos zeros na planilha de arredondamento. Mas, se você é um consumidor comum e perde suas economias de vida, ninguém vai te ajudar. Isso não parece justiça, afirmou em entrevista.
Independentemente das críticas, a apuração oficial prossegue. Os indícios colocam a MoonPay no centro de mais uma polêmica envolvendo criptoativos, fraudes e conexões políticas.
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