O Presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou a decisão de fechar a Receita Federal do país, juntamente com um pacote de redução de gastos.
Além disso, Milei também colocou o Banco Central da Argentina em uma lista de fechamento. Indicando, assim, seus planos de efetuar profundas mudanças no sistema monetário do país.
Receita Federal será substituida por órgão mais eficiente
Aliás, as ações do Presidente argentino estão em linha com as promessas realizadas na campanha eleitoral. Milei também declarou apoio público ao Bitcoin. No entanto, até o momento nenhum projeto mais efetivo foi adotado para ampliar a adoção da criptomoedas no país.
Apesar disso, ele tem implementado mudanças profundas na economia para tentar frear a hiperinflação crônica que assola o país há anos.
De acordo com o comunicado oficial, a dissolução da AFIP, a receita federal do país, deve sofrer uma reformulação profunda para se tornar mais eficiente.
O presidente Javier Milei decidiu dissolver a AFIP e criar em seu lugar uma nova organização com uma estrutura mais simples, eficiente e menos dispendiosa. Desta forma, o Governo Nacional destruirá circuitos corruptos, eliminará privilégios passados e otimizará a gestão pública, diz o comunicado.
Assim, para o lugar da AFIP será criada a Agência de Arrecadação e Controle Aduaneiro (ARCA). O novo órgão deverá ser mais eficiente e menos burocrático, “gerando uma economia total estimada de 34% aos cofres públicos”.
Além disso, cerca de 15% do quadro de funcionários da AFIP devem perder seus empregos, e os agentes que permanecerem no novo órgão devem ter seus salários reduzidos.
A criação da ARCA tem como objetivo a redução do Estado, a eliminação de cargos desnecessários, a profissionalização do órgão, a destruição dos circuitos corruptos, e a melhoria na eficiência da arrecadação e do controle aduaneiro, eliminando os privilégios do passado e otimizando a gestão pública, detalha o documento oficial.
Banco Central na lista de Milei
Após a publicação do comunicado oficial, Javier Milei criticou sua adversária política e ex-presidente Cristina Kirchner em uma publicação no X.
Milei destacou os feitos da sua administração em reduzir a inflação em diversos setores e os esforços para resolver os problemas deixados por sua antecessora.
Ele também se comprometeu a fechar o Banco Central.
O Banco Central será fechado, mas antes temos que limpá-lo, disse Milei
No entanto, Milei destacou que essa ação deve ser conduzida com cautela para não agravar a crise no país.
…digo-vos que antes de fechá-lo, para que não conduza a uma crise, deve ser limpo, para que os ativos sejam recompostos e assim os passivos possam ser resgatados, declarou Milei.
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