Mike Novogratz não parece mais confiante de que o Bitcoin (BTC) chegue a US$ 500.000 nos próximos cinco anos.
O CEO da Galaxy Digital ainda acredita que a maior criptomoeda do mundo chegará neste nível, mas “não em cinco anos”, disse ele durante uma entrevista para a Bloomberg.
Na visão do investidor, que teve grandes prejuízos com a Terra (LUNA), o maior culpado para isso não é o Bitcoin em si, mas sim as decisões do Federal Reserve de aumentar as taxas de juros nos Estados Unidos.
O país enfrentou este ano a maior inflação das últimas quatro décadas, com o aumento da sua taxa de juros forçando outras economias a fazer o mesmo, o que empurrou os mercados de renda variável para baixo. Apesar de ser visto como um “outsider” do sistema tradicional, o BTC tem sido impactado pelo cenário político-econômico global, com o seu preço reagindo está semana ao discurso do presidente do Fed, Jerome Powell.
2023 será o ano do BTC?
Com o preço do Bitcoin caindo mais de 60% no acumulado do ano, é natural que uma onda de pessimismo atinja o mercado. Recentemente, o The Economist declarou, mais uma vez, a morte da criptomoeda.
Entretanto, ainda há aqueles que permanecem firmes em suas projeções otimistas para o BTC. Entre eles está Tim Draper, famoso investidor de capital de risco nos EUA. Anteriormente, ele projetou o ativo a US$ 250.000 até o final de 2022, algo pouco provável no cenário atual.
No último sábado, Draper disse à CNBC que segue confiante que o preço do Bitcoin irá atingir esse valor, mas estendeu a sua projeção até junho de 2023. Para chegar lá, a criptomoeda teria que realizar um salto de aproximadamente 1.400%.
Apesar do longo caminho, não se pode descartar as projeções do investidor, que possui um longo histórico de acertos como investimentos iniciais na Tesla, Skype, Coinbase e Robinhood.
Standard Chartered prefere o ouro
Ao contrário de Mike Novogratz e Tim Draper, o Standard Chartered preferiu adotar uma visão mais pessimista. O banco britânico afirma que a onda de falências que atingiu grandes empresas cripto este ano não irá parar.
“Cada vez mais empresas e exchanges cripto se encontram com liquidez insuficiente, levando a mais falências e um colapso na confiança dos investidores em ativos digitais”. Com isso, o banco prevê a maior criptomoeda do mundo caindo até o nível de US$ 5.000.
O Standard Chartered projeta que esse movimento irá beneficiar o ouro, que se consolidará como uma reserva de valor mais eficiente que o BTC. O preço do metal precioso “aumentará na demanda de investidores de varejo e institucionais, bem como de nações soberanas que buscam aumentar suas reservas”.
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