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Metaverso exige mais criatividade do que técnica

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Atualizado por Airí Chaves

Meu nome é Fábio Ema, eu sou um meta arquiteto. Tudo começou quando eu fazia grafite na rua e, ao mesmo tempo, eu fazia cursos de computação gráfica de um software chamado 3ds Max, que é a minha base de tecnologia e também é um software utilizado para arquitetura, design de interiores.

Só que, como eu fazia grafite, mais voltado a histórias em quadrinhos, eu utilizei esse software, durante muitos anos, pra fazer jogos de videogame, personagens de jogos e cenários. Eu vivi desses trabalhos para videogames de 1998 a 2005. Logo depois, eu entrei para um grupo chamado O Rappa, e criava esses cenários 3D e clipes nesse programa chamado 3DMax.

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Aí, veio a pandemia e eu não podia mais trabalhar, ir para a rua e fazer arte, foi aí que eu conheci o metaverso, alguns meses antes da pandemia, da quarentena. Eu experimentei pela primeira vez o Cryptovoxels, que está entre o segundo e o terceiro maior metaverso do mundo em números. O maior de todos é o Decentraland, que já tem muitos anos de funcionamento. Logo depois, vem o The Sandbox.

Minha base toda nisso é o programa 3ds Max. Eu juntei com a minha habilidade de criar jogos e comecei a fazer os ambientes, a construção. Trabalhar no metaverso é um trabalho que exige mais criatividade do que técnica. O metaverso é um mundo de fantasias, não é um mundo real, e tem que agradar aos olhos das pessoas que participam.

Você pode usar com uma tela de computador, um teclado e um mouse, ou você pode usar um óculos de V. R., o mais popular de todos é o Quest 2.  Eu não aconselho a ninguém, porque isso é quase uma droga, ele vicia, ele faz com que o cérebro sinta prazeres, e você fica viciado. Quando você vê, você está dias e dias com o óculos na cabeça. Não aconselho muito a utilização desses óculos. Ainda não existe um estudo de como ele afeta o cérebro.

Uma pergunta que me fazem é como as pessoas entram no metaverso. Só existe um modo de entrar hoje: você fazer uma carteira virtual da Meta Mask, que é como se fosse a sua senha, o seu endereço.

Vou te dar um exemplo: hoje em dia, você tem um e-mail que dá acesso a Facebook, Instagram e Twitter. Essa é a internet 0.2, internet antiga que vai se extinguir. A nova internet que se aproxima é 0.3 ou 3.0. Em vez de você ter um e-mail, você tem uma carteira na qual você vai ganhar moedas virtuais.

Outro exemplo: antigamente, o dono do Facebook ganhava dinheiro porque a gente andava no Facebook, ele vendia propagandas, ganhava dinheiro, e a gente não ganhava nada.

A nova internet é descentralizada, quem ganha dinheiro não é mais o dono do Facebook, quem vai ganhar esse dinheiro da propaganda é o dono da conta. Esse dinheiro virtual vem em forma de criptomoedas, e ele vai enchendo a minha carteira, existem vários tipos de moedas.

Metaverso e NFT

Dentro de um joguinho, eu participo do jogo, vejo a propaganda, esse dinheiro da empresa que eu vi vai pra minha carteira. São centavos, mas se eu fico o dia inteiro, são muitos centavos que viram um valor grande no fim do mês, ele vai pra minha carteira.

A outra pergunta é sobre tokens não fungíveis (NFTs). A pessoa tem que primeiro fazer uma carteira e vai ter, assim, um código grande como se fosse a identidade dela para entrar nesses mundos.

Esses mundos são abertos e têm galerias de arte, jogos, você participa das coisas e ganha cryptomoedas e NFTs, que são arquivos fechados únicos ou com quantas cópias o dono quiser que existam. 

Vou dar um exemplo, a Adidas fez tênis, artes, documentos. Quem comprar esse NFT deles tem direito a revender esse NFT mais caro. Esse NFT mais caro dá direito a ganhar roupas originais, exclusivas, entradas em eventos gratuitos, status.

É um mundo novo que as pessoas têm que experimentar. Arquitetos conceituais, normais, não vão conseguir construir nesse mundo. Você precisa ter habilidades que geralmente são habilidades que se parecem com a criação de cenários de videogames. Você cria o avatar e o mundo onde ele anda.

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