A Metaplanet adquiriu 10 mil Bitcoins (BTC) nesta segunda-feira (16), atingindo sua meta para 2025 em apenas seis meses.
Assim, a empresa japonesa, comparada à MicroStrategy, consolidou-se como o 9º maior investidor público da criptomoeda. Com a compra de 1.112 BTC hoje por US$ 117,2 milhões (média de US$ 105.435 por unidade), seu total superou os 9.267 BTC detidos pela Coinbase.
“A Metaplanet adquiriu 1.112 BTC por aproximadamente US$ 117,2 milhões a US$ 105.435 por bitcoin e alcançou um rendimento de BTC de 266,1% no acumulado do ano de 2025. Hoje, possuímos 10 mil BTC adquiridos por aproximadamente US$ 947 milhões a US$ 94.697 por bitcoin”, publicou o CEO Simon Gerovich no X (antigo Twitter).
Até onde vai a Metaplanet?
A última compra segue uma aquisição anterior de 1.088 BTC, no dia 2 de junho. O anúncio da nova aquisição ocorre no mesmo dia em que o conselho de diretores da empresa aprovou a emissão de US$ 210 milhões em títulos ordinários a uma taxa de juros de 0%.
Os fundos serão exclusivamente direcionados para novas compras de Bitcoin.
A estratégia está alinhada com a meta mais recente da empresa de possuir 1% do suprimento total de Bitcoin até 2027. O BeInCrypto relatou anteriormente que a Metaplanet aumentou suas metas de aquisição. A empresa agora busca possuir 30 mil BTC até 2025.
Além disso, o objetivo para 2026 também foi elevado de 21 mil BTC para 100 mil BTC. Desse modo, a empresa pretende adquirir 210 mil BTC até o final de 2027, equivalente a 1% do suprimento total de Bitcoin de 21 milhões.
Para financiar isso, a Metaplanet planeja emitir 555 milhões de ações para arrecadar US$ 5,4 bilhões (¥770 bilhões).
“A emissão de 555 milhões de ações em warrants de strike móvel representa a maior captação de capital de ações públicas da Ásia para comprar Bitcoin”, a empresa observou.
Os esforços para aumentar a acumulação ocorrem em meio à crescente demanda por Bitcoin entre investidores institucionais. Muitas empresas adotaram o BTC como ativo de reserva corporativa.
Apesar disso, permanecem dúvidas sobre a sustentabilidade dessas estratégias. Recentemente, a Sygnum levantou preocupações de que o uso de alavancagem pode aumentar o risco de insolvência. Além disso, a acumulação agressiva também pode levar a mais centralização e desestabilização do mercado.
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