A MetaMask lançou um agregador de ponte cross-chain. O novo recurso mostrará aos usuários a melhor rota para fazer transferências de tokens entre cadeias.
A MetaMask anunciou na quarta-feira, 9, em suas redes sociais e no blog oficial o lançamento da fase beta de agregador de ponte cross-chain para os usuários que desejam movimentar suas criptomoedas em diferentes blockchains. A ferramenta pode ser acessada através do seu dApp de portfólio.
O comunicado também informa que não será cobrado taxa de transação na versão beta. A plataforma tem concentrado esforços na expansão de sua cobertura às redes de camada 2, como Optimism e Arbitrum.
MetaMask facilita a movimentação cross-chain
As pontes de criptomoedas são plataformas desenvolvidas para facilitar a transferência de tokens entre blockchains distintas. Para a execução do procedimento é necessário um provedor de ponte. Na fase beta o agregador da MetaMask oferecerá suporte a quatro provedores: Connext, Hop, Celer cBridge e Polygon Bridge.
Os usuários poderão movimentar até US$ 10.000 em tokens suportados através das pontes, entre as redes Ethereum, Avalanche, BNB Smart Chain e Polygon. ETH, WETH, DAI, USDC, USDT e MATIC estão entre os tokens suportados. Ao selecionar as redes para fazer a transferência, o agregador vai indicar ao usuário a rota mais barata para movimentar suas criptos.
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Segurança em primeiro plano
As pontes de criptomoedas estiveram no foco das manchetes negativas no ano de 2022. Foram o principal alvo de hackers que aproveitaram a instabilidade para explorar as falhas de segurança. Isso levou a MetaMask a adotar um critério rigoroso na hora de selecionar com quais provedores iria trabalhar.
A empresa disse que realizou um extenso processo de verificação antes de anunciar os provedores de ponte preferidos. A MetaMask revelou que dentre os critérios avaliados para aprovação estavam a segurança e descentralização, que foram fundamentais para a escolha final.
Os ataques hackers já drenaram mais de US$ 2,5 bilhões de pontes de criptomoedas e protocolos cross-chain nos últimos dois anos. Os ataques mais notórios foram os exploits da Ronin e da Poly Network que geraram um prejuízo de mais de US$ 1 bilhão.
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