As investidas da Meta, ex-Facebook, no metaverso continuam. A empresa está construindo um supercomputador capaz de misturar a realidade física, com experiências digitais e inteligência artificial.
A declaração foi dada pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, em uma entrevista. O supercomputador, que foi apelidado de AI Research SuperCluster (RSC), será capaz de fazer tudo ao mesmo tempo e com uma rapidez invejável.
A ideia da Meta é construir um metaverso virtual, com um conceito que mistura o mundo físico, digital, via realidade virtual e aumentada. Sobre a invenção, o CEO falou:
“As experiências que estamos construindo para o metaverso requerem enorme poder de computação e o RSC permitirá novos modelos de IA que podem aprender com trilhões de exemplos, entender centenas de idiomas e muito mais”.
Equipamento da Meta simula o cérebro humano
A ideia de Zuckerberg é criar um supercomputador capaz de trabalhar como o cérebro humano, processando e detectando os padrões no meio de uma infinidade de dados.
Os pesquisadores da Meta explicaram que o RSC é construído a partir de vários processadores e alojado em um local não revelado. Uma de suas funções é revelar os conteúdos nocivos presentes em suas plataformas.
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Apesar de tantos avanços, a empresa lamenta estar longe do metaverso desejado.
No blog, os pesquisadores Kevin Lee, gerente de programa técnico da Meta, e Shubho Sengupta, engenheiro de software, afirmaram que desejam ter um supercomputador que traduza as conversas entre os jogadores de diferentes países.
A ideia é que o supercomputador da Meta permita a grupos de pessoas, ao redor do mundo inteiro, joguem um mesmo jogo em realidades aumentadas, usando telefones, fones de ouvidos ou óculos especiais.
Eles explicam: “Esperamos que a RSC nos ajude a construir sistemas de IA totalmente novos que possam, por exemplo, impulsionar traduções de voz em tempo real para grandes grupos de pessoas, cada uma falando uma língua diferente, para que possam colaborar perfeitamente em um projeto de pesquisa ou jogar um jogo ar juntos”.
“Em última análise, o trabalho feito com a RSC abrirá caminho para a construção de tecnologias para a próxima grande plataforma de computação – o metaverso, onde aplicativos e produtos orientados por IA desempenharão um papel importante.”
Investimentos surgem em meio à denúncias
Mas nem tudo são flores na vida da Meta, que recebeu uma multa de US$ 5 bilhões por violações de privacidade após o escândalo da Cambridge Analytica e Frances Haugen, ex funcionaria do Facebook.
Entre as denuncias estão a de que a empresa só investe em novas áreas, quando deveria oferecer mais segurança aos seus usuários.
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